Wolff diz que erros de Antonelli serão “mais visíveis” na Fórmula 1: “Está com a Mercedes”

O chefe Toto Wolff também aproveitou a oportunidade para elogiar o trabalho da academia da Mercedes, que vai promover o segundo piloto para a F1 em 2025

Toto Wolff, chefe da Mercedes, está ciente da pressão que o jovem Andrea Kimi Antonelli, que vai substituir Lewis Hamilton na equipe, vai sofrer na temporada 2025 da Fórmula 1. Sabendo que o jovem vai cometer alguns erros durante a caminhada, o dirigente fez uma comparação com o tempo em que George Russell estreou na Williams e disse que os deslizes do italiano sempre serão mais evidenciados, uma vez que ele defende um time de ponta.

Na academia da Mercedes desde os tempos do kart, Antonelli pulou etapas na categoria de base e sequer disputou a Fórmula 3 antes de ir para a Fórmula 2. Antes de completar a primeira temporada na principal classe de acesso, o italiano foi confirmado como piloto titular das Flechas de Prata para 2025.

No mesmo fim de semana do anúncio, Antonelli estreou no treino livre do GP da Itália, mas cometeu um erro nos minutos iniciais da sessão. Embora o caso tenha sido minimizado por Wolff, o chefe reconheceu que Kimi vai cometer alguns erros no ano que vem e sempre terá um grande alvoroço por isso.

“Talvez tenhamos aprendido uma lição, já que George ficou muito tempo na Williams. Ele cometeu alguns erros na Williams, onde também era visível. Mas fomos um pouco mais rápido com Kimi e os erros dele serão ainda mais visíveis, já que ele vai estar com a Mercedes. Mas estamos prontos para isso. Ter esses dois pilotos da academia da Mercedes, agora na Fórmula 1, é muito bom, e é uma prova do bom trabalho que a equipe faz na base”, destacou o mandatário.

Antonelli vai defender a Mercedes em 2025 (Foto: Mercedes)

Wolff também aproveitou para elogiar a forma como a academia de pilotos da Mercedes tratou os jovens pilotos ao longo da caminhada.

“Acho que a maior parte do crédito deve ser dada a Gwen [Lagrue] e sua equipe, que administram nossa academia, porque eles conseguem ser olheiros desde muito cedo. Nós, como Mercedes, não teríamos encontrado Kimi. Ele tinha 11 anos, vimos os resultados na pista e trabalhando com as equipes de kart. Com George, ele nos procurou, vestiu seu melhor terno e foi me ver em meu escritório com uma apresentação em PowerPoint”, seguiu Toto.

“É bom que estejamos aqui agora, em 2024, com dois pilotos muito sérios que pudemos apoiar desde os primeiros estágios de suas carreiras. George preencheu todos os requisitos, ganhou todos os campeonatos que eram necessários, e Kimi fez a mesma coisa”, finalizou o chefe da Mercedes.

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