Três acidentes, reuniões intermináveis e chá de cadeira: novato Stroll sofre e faz a Williams sofrer

Bilionário canadense, de apenas 18 anos, ainda tem dificuldades de adaptação ao carro e ao ambiente da categoria. Enquanto ele tenta encontrar seu caminho, a Williams perde tempo em que poderia estar na pista

 

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Foram apenas dois dias de pista. Cedo demais para dar um veredito sobre um garoto de 18 anos que faz sua estreia na F1. Mas tempo suficiente para saber que Lance Stroll chegou “causando” na categoria máxima do automobilismo.

Na quarta-feira, o bilionário companheiro de equipe de Felipe Massa novamente chamou a atenção. E, ao que parece, ainda não entendeu como funciona o novo mundo em que vive: teve problemas para controlar o carro, rodando duas vezes, estendeu uma reunião com engenheiros muito além da conta e atrasou-se quase duas horas para uma entrevista. 

O terceiro dia de testes em Barcelona começou com uma mudança na programação da Williams. A equipe alterou sua agenda para dar uma segunda chance ao canadense, que havia completado apenas 12 voltas na véspera, devido a um acidente. A decisão custou tempo de pista a Felipe Massa, que estava escalado para as atividades.

Stroll passou incólume por quase quatro horas. O estreante parecia destinado a deixar para trás os problemas, até que, já depois da bandeira quadriculada dos testes matutinos, rodou. O incidente não causou problemas para a equipe, e, no início dos trabalhos vespertinos, o estreante já estava de volta.

Lance Stroll bateu na barreira de pneus de Barcelona (Foto: Reprodução/Twitter)

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Tudo parecia bem, até que um novo incidente entrou no breve currículo do garoto. Uma escapada na curva 6, acabou com o dia do canadense – e da Williams – na pista catalã. Como o carro chocou-se com o guard rail, a equipe teve de encerrar as atividades na quarta. Nesta quinta, veio o anúncio de que o time também não participaria da sessão, devido aos danos no chassi. 

Depois do treino de quarta, Stroll continuou sendo protagonista. Ele entrou em uma reunião com a equipe. O encontro, que teria 30 minutos, arrastou-se por quase 2h30. Quem sofreu foram os jornalistas, que passaram 1h50min esperando – minutos antes, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, donos de sete títulos somados, atenderam pontualmente a imprensa. 

Stroll chegou quando o grupo de quase 30 repórteres que o esperava já começava a se dissolver. E, aos “sobreviventes” à espera – entre os quais estava o GRANDE PRÊMIO – deu uma entrevista em que parecia assustado, mas tentando sustentar uma autoconfiança que já mostra sinais de abalo. 

As perguntas eram cortantes. “Você acha que está pronto para a Fórmula 1?”

As respostas vinham curtas, com olhos bem abertos, quase esbugalhados. “Sim. Certamente. Tenho a superlicença, tenho todos os pontos. Estou aqui porque tenho que estar”. 

“Você está sentindo algum tipo de pressão?”. Não. Nenhuma pressão. 

“Você sabe que nós esperamos quase duas horas por você aqui?”. Não sabia, vocês deveriam ter me ligado. Peço desculpas. 

Até quando a pergunta parecia ter o intuito de amenizar as falhas do principiante, ele ficava na defensiva. “Outros pilotos tiveram problemas e também rodaram hoje…” Não me importo com o que fizeram os outros. 

Um dia foi suficiente para o canadense mudar o tom. Na terça-feira, depois de seu primeiro erro, ele havia mostrado um comportamento blasé, como se pouco se importasse com a falha e seus desdobramentos. Na quarta, parece finalmente ter compreendido a complexidade do ambiente da F1. 

Lance Stroll (Foto: Arnau Puig/Grande Prêmio)

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Stroll virou assunto até na coletiva de Lewis Hamilton. O tricampeão foi questionado sobre os perigos de colocar um piloto tão jovem e sem experiência na categoria para correr com carros mais rápidos e robustos que os do ano passado. 

“Eu sinto muito por ele, é o ano mais complicado para se estrear na F1. É um carro mais difícil de pilotar, mais rápido nas curvas. Sem dúvida, para ele, é melhor que isso aconteça agora do que na primeira corrida”, afirmou o piloto da Mercedes, que ressaltou a quilometragem do estreante em testes com um modelo particular de 2014. “Ele é o novato que mais teve chances de se preparar”, afirmou. 

O engenheiro Rob Smedley, chefe de desempenho da Williams, também tratou de minimizar as falhas do jovem. “Eu nem chamaria de erros, na verdade. Ele estava com pneus médios, ainda frios. É algo que ele tem que superar e seguir em frente”. 

A palavra que o chefe, a equipe ou o piloto vão usar importa pouco. O que há de concreto, no momento, é que a Williams já perdeu quase a metade do tempo de testes da primeira semana por causa dos equívocos de seu novo piloto.

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