Bottas admite “grande responsabilidade” por liderar “enorme herança” da Alfa Romeo

Valtteri Bottas vai começar a temporada numa posição diferente: líder de uma equipe. E destaca a responsabilidade do papel

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Valtteri Bottas começa uma nova história na Fórmula 1 a partir de 2022. Agora piloto da Alfa Romeo, será pela primeira vez na carreira o líder e mais experiente da dupla de qualquer equipe no Mundial. O finlandês admitiu que sente a responsabilidade da nova tarefa, sobretudo ao desempenhá-la por uma marca como a Alfa Romeo.

Após estrear ao lado de Pastor Maldonado na Williams, em 2013, Bottas passou os três anos seguintes com Felipe Massa antes de se mudar para ser companheiro de Lewis Hamilton na Mercedes. O novo parceiro é o novato Guanyu Zhou.

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“A Alfa Romeo tem uma enorme herança na indústria automotiva e nas corridas, então defender esse nome é uma grande responsabilidade. Na verdade, pela primeira vez na carreira, sou o piloto mais experiente da equipe, porque estou começando minha décima temporada. Definitivamente, sinto que tenho a responsabilidade de guiar a equipe e ajudar ao entregar tudo que eu tenho”, disse à revista inglesa Autosport.

“Vi que a equipe tem uma fábrica grande e boa, claro que desde os tempos da BMW – eles investiram bastante na fábrica, contam com um túnel de vento, boas instalações. Talvez o que seja um pouco surpreendente é o fato de que há bastante menos gente na fábrica. É menos corrido, tem menos gente em todos os departamentos”, seguiu.

Valtteri Bottas com Frédéric Vasseur, chefe de equipe da Alfa Romeo (Foto: Alfa Romeo)
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Na avaliação da fábrica da Alfa Romeo em comparação à da Mercedes, concordou que se trata de uma instalação bem menor e com menos gente. Preferiu, porém, destacar o que entende como positivo da mudança.

“Definitivamente é menor, mas sinto que também há uma vantagem em termos de o quão rápido é possível reagir a diferentes questões. Não é preciso falar com dez pessoas, dá para ir até uma pessoa e dizer o que precisamos fazer. É legal”, avaliou.

Mas um pequeno puxão de orelha esteve na qualidade do simulador. “Há muito trabalho para fazer e creio que muito do trabalho de simulação que fizemos, especialmente nos primeiros dias, a questão foi mais desenvolver o simulador em vez de realmente testar o carro de forma apropriada”, contou.

“Com o novo carro, o trabalho que fizemos foi somente uma estimativa, porque não guiei o carro de jeito apropriada em condições de pista molhada ainda. Depois de Barcelona, podemos voltar e testar um trabalho de correlação. Hardware e software são tudo que você precisa para um bom simulador, mas ainda precisamos de um ajuste fino”, finalizou.

O GRANDE PRÊMIO acompanha a sessão de testes coletivos de Barcelona ‘in loco’ com o repórter Eric Calduch a partir de amanhã. Além disso, segue tudo AO VIVO e EM TEMPO REAL.

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