Bottas critica escolhas de sedes de corridas da Fórmula 1: “Se pudesse, pularia algumas”
Em entrevista após o caótico GP do Catar, Valtteri Bottas afirmou que a quantidade de dinheiro é o que determina qual país vai receber a Fórmula 1
Valtteri Bottas definiu como “um pouco controversa” a maneira como a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Fórmula 1 escolhem quais serão os países que vão formar o calendário de corridas. Segundo o piloto da Alfa Romeo, as entidades colocam o fator financeiro à frente de outras questões no momento da decisão e, se pudesse, pularia algumas etapas do Mundial.
“Sempre haverá alguma reação negativa e crítica, mas acho, sinceramente, muitas coisas boas também podem ser feitas, mas é um pouco controverso”, iniciou o finlandês, em declaração após o GP do Catar, que devido ao extremo calor em Lusail, será lembrado por deixar os pilotos vomitando, com perda parcial de visão e diagnósticos de desidratação aguda. A combinação colocou os competidores em risco durante as 57 voltas no circuito catari.
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“Não quero mencionar países específicos, mas, às vezes, questionamos as coisas, mas no final, a resposta é sempre a mesma: dinheiro. Isso é o que manda”, prosseguiu.
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Embora critico com os métodos de escolha dos países que vão receber a Fórmula 1, Bottas colocou panos quentes na discussão e ressaltou que “ama correr”, independente do local. “É uma paixão para mim e sou pago para fazê-lo. Vou para onde as corridas estão porque quero ter a chance de lutar por pontos e tentar alcançar meu objetivo, simples assim”, afirmou.
Porém, se tivesse o poder de decisão em sua mãos, a Finlândia, sua terra natal, seria sede de uma prova da categoria. “Claro, se eu pudesse escolher em quais corridas vamos, eu provavelmente pularia algumas e mudaria para correr na Finlândia, por exemplo, mas é assim que o esporte é. Às vezes, você só tem que seguir em frente, mas não é fácil, com certeza”, concluiu o 14º colocado no Mundial de Pilotos, com 10 pontos.
A Fórmula 1 volta na próxima semana, entre os dias 20 e 22 de outubro, em Austin, com o GP dos Estados Unidos, o primeiro da última perna tripla da temporada. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.
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