Bottas critica falta de ritmo da Alfa Romeo em Baku: “Até a Williams era mais rápida”

Após voltar a ficar de fora dos dez primeiros, Valtteri Bottas lamentou falta de ritmo ao longo de todo o final de semana e admitiu não entender baixo rendimento da Alfa Romeo no Azerbaijão

FÓRMULA 1 2022: VERSTAPPEN VENCE GP DO AZERBAIJÃO DE F1. FERRARI ABANDONA E ZERA | Briefing

Valtteri Bottas voltou a terminar uma corrida da Fórmula 1 fora dos dez primeiros no Azerbaijão, no último domingo (12) — algo que não acontecia desde a corrida de Jedá, que marcou a segunda etapa da temporada. E a pior parte não foi nem o resultado, mas a sensação de não conseguir explicar o baixo rendimento do carro ao longo de todo o final de semana. Quando questionado, o finlandês deixou claro que ainda não sabe explicar a perda de performance.

“Eu gostaria de saber, quase sinto que algo está realmente errado”, reclamou Bottas, sem saber explicar o motivo do baixo rendimento. “Porque estávamos muito longe dos tempos de volta e do ritmo esperados. Até as Williams eram mais rápidas do que nós no final da corrida, algo que nosso carro não pode permitir”, salientou.

Bottas explicou que a Alfa Romeo fez uma mudança em seu carro que não se pagou e acabou se traduzindo em perda de desempenho. Ainda assim, não soube explicar o motivo para ficar tão abaixo do ritmo até mesmo de seu companheiro de equipe, o estreante chinês Guanyu Zhou — que conseguiu 0s6 de vantagem na classificação e abandonou a corrida quando estava em décimo, à frente de Valtteri.

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A Alfa Romeo não conseguiu manter o ritmo e saiu sem pontos do Azerbaijão (Foto: Alfa Romeo)

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“Mudamos do pacote [de atualizações] antigo para o novo no sábado, e desde então o problema começou com o comportamento do carro”, explicou. “Nós vamos olhar, estou convencido de que vamos achar alguma coisa”, afirmou.

Por fim, Bottas admitiu que acompanhar o ritmo de Zhou ao longo das 51 voltas do GP do Azerbaijão se tornou uma tarefa impossível e lamentou a mudança feita no carro pela Alfa Romeo, que não obteve o efeito esperado — e pior, ainda não entende o motivo pelo qual o monoposto piorou de um dia para o outro.

“De sexta para sábado parecia que tínhamos perdido aderência na parte de trás, o que é um pouco estranho porque com as partes que trocamos, deveríamos ter sentido uma melhora na traseira”, disse. “Então, precisamos saber o que deu errado. Eu não tinha chances de acompanhar os tempos de volta de Zhou, ele estava em outro nível, quase 1s mais rápido do que eu — o que é estranho”, admitiu.

A próxima oportunidade de Bottas para compreender o comportamento da C42 na pista será já neste final de semana, quando a Fórmula 1 realiza o GP do Canadá entre os dias 17 e 19 de junho.

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