Verstappen acredita que trabalho junto ao “difícil” pai serviu de preparação para lidar com Marko na Red Bull

É verdade que o consultor e chefe do programa de jovens pilotos da Red Bull, Helmut Marko, tem uma personalidade difícil. Mas, no caso de Max Verstappen, a preparação para lidar com Marko foi forjada durante a vida toda: com o pai, Jos, outra figura de personalidade complicada

O quão difícil é ter e correr sob os olhos de Helmut Marko? A pergunta se apresentou a Max Verstappen durante um programa da emissora de TV austríaca Servus, que tem a Red Bull como dona. Segundo o jovem piloto holandês, a dificuldade é menor por conta do pai dele, Jos Verstappen.
 
Desde que começou a andar de kart, ainda criança, Max teve o pai Jos, dono de oito temporadas na F1, como professor e mentor. A personalidade do papai Verstappen não é das mais simples. 
 
"Minha vida inteira eu trabalhei junto ao meu pai, e ele é muito difícil também. No fim, é uma coisa boa. Trouxe-me à F1, claro que com o suporte da Red Bull e de Helmut", afirmou à TV.
 
Verstappen terminou a temporada 2018 em alta na F1, mas isso após um começo complicado. O piloto citou como exemplos de dificuldade o GP da China, quando causou uma batida com Sebastian Vettel no fim da prova, e o GP de Mônaco, quando errou e bateu o carro no último treino livre, comprometendo o resto do fim de semana.
Max Verstappen e Helmut Marko (Foto: Getty Images)

"Você tem que ficar sempre crítico, isso era necessário depois daqueles fins de semana na China e em Mônaco. Falamos sobre isso. Essas coisas não podem acontecer, mas algumas vezes você precisa passar por isso para ficar mais forte", seguiu.

 
As dificuldades renderam logo depois: o holandês foi muito bem por mais da metade da temporada, vencendo corridas na Áustria e no México. A vitória na casa da Red Bull foi marcante para ele.
 
"Foi incrível, especialmente com tantos fãs holandeses lá. Foi demais ganhar com um carro da Red Bull no Red Bull Ring. Foi inacreditável. Eu não esperava até a noite anterior à corrida. A prova se moldou como a de 2016, mas dessa vez foi com a nossa vitória. 
 
Com novos motores – agora da Honda, não mais da Renault -, Verstappen não sabe bem o que esperar de 2019. O que pode analisar até o momento é a forma como o trabalho está fluindo na equipe dos energéticos. 
 
"É difícil dizer, porque a gente não sabe o que os outros estão fazendo. Nós estamos otimistas e todo mundo está muito motivado. É importante e incrível de ver", encerrou.
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