Williams define carro de 2022 como prioridade para desenvolvimento: “Não pode atrasar”

A Williams sabe que o novo regulamento da Fórmula 1, que chega em 2022, pode ser a grande chance da equipe para se recuperar após anos difíceis no fim do pelotão. Para isso, no entanto, precisa estar focada no projeto e em seu desenvolvimento

Última colocada na temporada 2020 da Fórmula 1, sem pontos marcados, a Williams já pensa no campeonato de 2022, quando a categoria vai estrear novo regulamento. Mesmo assim, o time admite que não vai sacrificar o atual trabalho, mesmo que as evoluções sejam mais cautelosas ao longo do ano.

O time de Grove espera continuar em evolução após duas temporadas ruins ocupando as últimas posições do grid. No ano passado, a Williams foi vendida para o Dorilton Capital e viu a família que dá nome à equipe sair de cena no GP da Itália. O objetivo para 2021, mesmo com poucas modificações nos carros, será diminuir a distância para as rivais.

“O regulamento de 2022 é uma grande oportunidade para todas as equipes, mas também um risco. O ponto é que estamos cientes de que não há nada a ser levado de 2021 para 2022, então você não pode se atrasar em nada. A parte mais simples, que é parar de competir, nós vamos fazer, mas de forma mais cautelosa do que o normal em nossos planos”, afirmou Simon Roberts, chefe da equipe, à Autosport.

Williams foi a última colocada no campeonato em 2020 (Foto: Williams)

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“Definitivamente, nós temos tempo, pessoal, túnel de vento e simuladores disponíveis no início do ano para desenvolver o carro de 2021 e é isso que vamos fazer. Vai ter um ponto de mudança. Quando é? Não sei, mas não será em agosto, pois já estaremos 100% em 2022 antes de agosto. Mas também não é no fim de janeiro, será em algum ponto intermediário”, completou.

Simon Roberts, nomeado como chefe da Williams após a saída de Claire Williams, na esteira da venda da equipe ao fundo Dorilton Capital, ressaltou a importância da lendária família até mesmo em termos de diversidade. Mas o trabalho segue em frente para dar uma nova cara ao time outrora dominante na F1: “Estamos consertando muitas coisas”.

Outra mudança foi a contratação de Jenson Button, ex-piloto da equipe na temporada 2000, para ser conselheiro sênior. O campeão mundial de 2019 vai instruir Nicholas Latifi e George Russell, comparecendo em todas as corridas da temporada, além de eventos de mídia e marketing.

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