Williams mostra fé em volta por cima na F1 e rejeita “espiral de declínio”: “Quem pensa nisso está muito errado”
Claire Williams afirmou que a equipe não está “de saída” da F1 apesar do começo ruim de temporada. Pontuando em apenas uma corrida, no total de cinco, a chefe-adjunta diz que agora é hora de se reconstruir para seguir com a história do time
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Apesar da difícil temporada que vem fazendo no ano de 2018, Claire Williams, chefe-adjunta do time que leva seu sobrenome, afirmou que a equipe não está nem afundando e nem "de saída" da F1. De acordo com a dirigente, o último lugar no Mundial de Construtores e a dificuldade que os pilotos encontram para guiar o carro são, sim, uma barreira a ser superada, mas não indicam o declínio do time.
Em entrevista ao site inglês ‘Autosport”, Claire declarou que esse processo de reconstrução depois de um início difícil vai ser fundamental para a Williams.
"Quando você está ganhando é fantástico e quando você não está, então você tem que se reorganizar e se reagrupar, e é sempre sobre como você lida com esses desafios. No momento, há um enorme espírito dentro da Williams para consertar isso. As pessoas podem ligar a TV, ver nossa performance e depois pensar: 'O que diabos está acontecendo na Williams?'. Mas quem pensa que Williams está a caminho ou em uma espiral de declínio ou qualquer outra analogia que queira usar, está muito errado”, desabafou.
Claire Williams acredita na reestruturação da equipe (Foto: Reprodução/Twitter)
Depois de ter alcançado terceiros lugares e terminado em quinto entre os construtores ano passado, a equipe reconhece que não está fazendo o que gostaria. A escuderia já passou por algumas mudanças em seu quadro de funcionários, como a contratação de Paddy Lowe, ex-Mercedes e agora diretor-técnico; Doug McKiernan, ex-McLaren, agora engenheiro-chefe; entre outros. Assim, a esperança é que, em algum momento, as modificações tenham efeito para tirar a equipe da posição atual.
"O décimo [lugar] não está nem perto de onde queremos estar, mas às vezes você precisa quase ter esse tipo de dose de realidade para definir um curso diferente e seguir em frente. E nós vamos. Todo mundo precisa de um pouco de paciência para nos permitir fazer isso", confessou.
Apesar de perder o patrocínio da Martini ao fim deste ano, a Williams não se preocupa com a possibilidade de não atrair outros apoios financeiros para as próximas temporadas. Claire ainda ressalta que a parceria começou em termos semelhantes, em 2013, quando a equipe terminou apenas em nono lugar.
“Tivemos muita sorte por eles terem decidido fazer parceria com a equipe em 2013, quando mais uma vez fomos nono. Às vezes [as marcas] aceitam uma aposta e fazem parceria com uma equipe que pode não estar indo tão bem. É uma história extremamente positiva que se tem de uma equipe que está lutando para recuperar a glória antiga, ou para fazer o seu caminho de volta no grid. É nisso que precisamos nos concentrar quando estivermos contando a história da Williams. Não estou aqui muito preocupada com as nossas perspectivas de conseguir parceiros a bordo em 2019", encerrou a chefe-adjunta.
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