Williams nega que atraso do FW42 tenha sido por “problemas financeiros ou de fornecedores externos”

A Williams ainda resiste em revelar as razões pelas quais só conseguiu colocar o FW42 na pista no terceiro dia de testes da pré-temporada, em Barcelona, na Espanha. Dos oito dias de atividades, o time inglês só participou de cinco. E mesmo percorrendo longas distâncias, o modelo criado em Grove não parece ter a competitividade esperada. Ao falar do atraso e de suas consequências, Claire Williams preferiu negar que o início tardio tenha ligação com problemas com fornecedores externos ou até mesmo dificuldades financeiras.

"Ainda não posso dar a vocês uma imagem completa do que houve. Como eu já disse, também não acho que seja realmente necessário. Não acho que é correto detalhar tudo o que aconteceu. Eu li algumas notícias de que uma das razões tenha sido problemas com fornecedores externos, não foi o caso. Também não estamos em uma posição financeira difícil. Alguns disseram que isso teve impacto da construção do carro. Não foi isso", afirmou a dirigente aos jornalistas, incluindo o GRANDE PRÊMIO, na Catalunha.

"Sei que algumas equipes nos deram apoio pelo que aconteceu conosco. Acho que, às vezes, subestimamos e acreditamos que tudo vai certo, que vamos colocar um carro na pista e dois no dia da corrida, mas a Williams ainda desenha e constrói tudo em casa, tudo. Há 22 mil partes de um carro que você precisa desenhar, fabricar, testar. É um trabalho enorme. E a gente não fez tudo isso por um enorme número de motivos", completou.
 

Claire acabou por reconhece que o atraso "comprometeu toda a preparação da equipe", mas que espera por dias melhores. "Agora estamos tentando compensar esse tempo que perdemos. Espero que, quando chegarmos à Austrália ou, provavelmente, um pouco mais longe, tenhamos esquecido disso. No ano que vem, tenho certeza de que teremos um carro pronto desde as primeiras horas", acrescentou a britânica.