Wolff revela conversas diárias com “companheiro na batalha” Lauda e admite: “Sinto muita falta dele”

Chefe da Mercedes, Toto Wolff exaltou a força e a resiliência de Niki Lauda e admitiu que sente falta de seu “companheiro na batalha”. Dirigente se referiu ao ex-piloto como ministro das Relações Exteriores da equipe

Toto Wolff não vê a hora de ter Niki Lauda de volta ao paddock da F1. O chefe da Mercedes admitiu que sente falta de seu “companheiro na batalha” e avaliou que o ex-piloto é o ministro das Relações Exteriores da equipe.
 
Em agosto de 2018, Lauda precisou passar por um transplante de pulmão em Viena. Apesar de o quadro ser considerado muito grave, a situação evoluiu e, três meses mais tarde, Niki teve alta do hospital e iniciou intensiva reabilitação. 
Toto Wolff disse sentir muita falta de Niki Lauda (Foto: Mercedes)
No início do ano, Lauda contraiu uma forte gripe e se viu obrigado a retornar ao hospital, mas agora segue sua recuperação em casa. O presidente não-executivo da Mercedes, no entanto, não tem data para voltar ao trabalho. 
 
“Pessoalmente, eu sinto muita falta dele como ser humano e como meu companheiro na batalha”, disse Wolff ao jornal austríaco ‘Kleine Zeitung’. “O feedback dele é importante, a interação dele com os outros times é importante. Ele sempre foi o nosso ministro das Relações Exteriores e uma parte muito importante deste time”, seguiu.
 
Ainda, Wolff explicou que nem mesmo os médicos sabem dizer quando Lauda poderá voltar ao paddock da F1.
 
“Nem mesmo os médicos sabem, mas nós gostaríamos de ver isso acontecer o mais cedo possível. Mas não quero colocar nenhuma pressão”, comentou. “Acho que ele está fora de perigo e no caminho para voltar a ter uma vida normal. Sempre existem contratempos, mas a tendência é muito positiva”, resumiu.
 
“Falo com Niki todo dia”, contou. “Ele é um grande lutador, com uma resiliência incrível e nosso plano levá-lo de volta a todas as corridas”, garantiu.
 
Por fim, o chefe da Mercedes reconheceu que a recuperação de Lauda está levando mais tempo do que o previsto.
 
“Nós esperávamos que durasse seis meses, talvez um pouco mais, talvez 12, mas nossa direção é que seja como era há um ano”, concluiu.
 
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