Encarregado do “simples e eficiente” DRS da GP2, diretor-técnico diz que asa móvel “vai adicionar algo interessante ”

Responsável pelo desenvolvimento do DRS da GP2, Didier Perrin avaliou que o novo sistema vai adicionar algo interessante às corridas da categoria. Diretor-técnico explicou que o novo dispositivo é simples, confiável e eficiente

Categoria de acesso à F1, a GP2 decidiu introduzir a partir da temporada 2015 o sistema de arrasto aerodinâmico, o DRS. Também conhecido como asa móvel, o recurso tem o objetivo de aproximar à categoria da F1 e, assim, preparar melhor os pilotos para o passo seguinte no automobilismo.
 
Responsável pelo desenvolvimento do novo recurso, Didier Perrin, diretor-técnico da GP2, se mostrou satisfeito com o novo dispositivo, que ficou “simples, eficiente e acessível” para a categoria. 
GP2 vai usar asa móvel a partir de 2015 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“Para dizer o mínimo, foi um inverno bastante ocupado”, afirmou Perrin. “Foi interessante introduzir um novo dispositivo técnico nos nossos carros da GP2. Desde que decidimos adicionar o DRS, nossa meta era produzir um que fosse similar ao que é utilizado na F1, mas que fosse fácil de operar e acessível para a GP2”, explicou. 
 
“Nós começamos a projetar o sistema no verão de 2014 e testamos pela primeira vez a pista em outubro no circuito da Catalunha. Nós desenvolvemos mais um pouco no mesmo mês, de novo na Catalunha. Aí nós fizemos duas sessões de testes de cinco dias cada no Bahrein, primeiro em dezembro e aí em fevereiro”, relatou. “Nossa meta principal era garantir que nós daríamos aos times um sistema confiável”, reforçou.
 
Ao longo dos testes, uma das metas de Perrin era simplificar o DRS, para facilitar a operação do dispositivo pelas equipes. 
 
“Durante os nossos testes no Bahrein, nós completamos bastante milhagem. Pouco a pouco, nós simplificamos o sistema: nós começamos com algo que era bem complexo, mas terminamos com um dispositivo que é bem simples. Isso era importante, pois, quanto mais simples for, mais fácil será de operar e ser confiável e eficiente”, justificou. 
 
Questionado sobre como é o DRS da GP2 em comparação com o da F1, Perrin explicou: “As regras e a forma como operamos é similar à F1. Nós teremos as mesmas zonas de DRS da F1. A linha de detecção onde medimos o intervalo entre os carros estará na mesma localização e o critério para permitir que um piloto use ou não o DRS será exatamente o mesmo da F1”. 
 
“A principal diferença reside na telemetria. Na F1, os times têm à disposição um sistema de telemetria muito competitivo, que envia e recebe dados do carro. Claro, isso não é algo que temos na GP2”, continuou. “Por isso, nós tivemos de desenvolver um sistema de telemetria que será controlado pela EM Motorsport. Ele poderá localizar os carros na pista e mandar os dados do DRS para cada um deles durante todas as sessões”, relatou.
 
Na visão do dirigente, a introdução do DRS vai ter um efeito interessante nas provas da GP2.
 
“Vai principalmente impactar a estratégia para times e pilotos: obviamente, no fim da zona de DRS vai ajudar os pilotos a estarem em uma melhor posição para a curva seguinte, mas, acima disso, o DRS é uma ferramenta estratégica que os times podem usar”, opinou. “Eles vão ter de considerar o desgaste dos pneus como um fator também. Eles estão ligados. Vai, definitivamente, adicionar algo interessante às corridas da GP2”, concluiu.

EU QUERO É MAIS

O brasileiro Felipe Massa se mostrou contente com o desenvolvimento do motor Mercedes para a temporada 2015 do Mundial de F1, mas quer ver a montadora alemã extraindo ainda mais performance do já superior V6 turbo. "Eu espero que tenha mais por vir", afirmou o piloto da Williams. Neste ano, o limite de unidades de força que podem ser usadas durante toda a temporada caiu de cinco para quatro. Isso significa que cada um precisará ser usado em média por cinco corridas.

O FOCO É 1

Kevin Magnussen achou que não teria mais chance de andar na F1 em 2015, depois que a McLaren decidiu contratar Fernando Alonso para reeditar, ao de Jenson Button, a parceria com a Honda na maior das categorias. O piloto, que vinha da primeira temporada como titular, foi rebaixado para o posto de reserva. Só que o estranho acidente do espanhol durante a segunda semana de testes da pré-temporada mudou todos os planos da equipe inglesa e do próprio bicampeão.

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