Drugovich voa e conquista pole-position da Fórmula 2 na Arábia Saudita

Explosão perto da pista, três bandeiras vermelhas e pole de Felipe Drugovich. Assim foi a classificação que definiu o grid das duas corridas da Fórmula 2 na Arábia Saudita

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Minutos após uma explosão numa da petrolífera Aramco a quilômetros de distância da pista, no começo da tarde desta sexta-feira (25), a FIA manteve os trabalhos normalmente e foi para o traçado definir a classificação da Fórmula 2 no GP da Arábia Saudita. Mesmo com a suspeita de que se tratava de um ataque a míssil do grupo extremista religioso Houthis. Com o clima tenso, que terminou conquistando a pole-position foi Felipe Drugovich.

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Foi uma classificação cheia de problemas: foram três bandeiras vermelhas. Théo Porchaire causou a primeira quando o carro da ART começou a pegar fogo na parte traseira; depois, Logan Sargeant bateu e ficou rodado no meio da pista; por fim, uma interrupção pela qual o motivo não ficou claro, mas que permitiu uma volta sem tráfego do carro médico, que entrou, andou e voltou ao pit-lane.

No fim das contas, após tantas paradas, Drugovich voou. Fez uma volta que não parecia possível de alcançar com o ritmo geral naquele momento e se descolou no pelotão para terminar na ponta. É a primeira pole da temporada de retorno à equipe MP.

Logo mais, a segunda sessão está marca para as 14h (de Brasília, 20h do horário local). O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP da Arábia Saudita AO VIVO e EM TEMPO REAL.

A classificação da F2 na Arábia Saudita (Foto: Reprodução/F2)
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Confira como foi a classificação da F2:

Quando o horário marcado apontou no relógio para a Fórmula 2 disputar a classificação do GP da Arábia Saudita – 12h30 de Brasília -, a atenção no circuito de rua de Jedá estava voltado para outra coisa. Uma refinaria de petróleo da Aramco a apenas 10 km de distância do circuito queimava em chamas conforme boatos de ataque a míssil do grupo extremado Houthis se alastrava. Ao longo da semana, outro míssil foram lançado e interceptado em Jedá. Mesmo assim, carrinhos na pista. Perigo? Que perigo?

Cem Bölükbasi não participaria da classificação. Após um acidente mais cedo, no treino livre liderado por Felipe Drugovich, o estreante da categoria foi mandado para o hospital para avaliações de segurança e estava fora. O outro envolvido no acidente fora Théo Pourchaire, mas o francês ia para a pista.

Clément Novalak e Ralph Boschung apareceram com as primeiras voltas mais velozes na pista de Jedá e abriam a porta para que as coisas esquentassem. Felipe Drugovich pulou para segundo e reforçou que andava bem por ali, mas era Boschung quem reafirmava o ritmo e voltava a cravar melhor volta.

As atividades, porém, foram interrompidas. Pourchaire conseguiu se recuperar depois dos problemas da manhã, ams não o suficiente para o carro da ART encarar a tomada de tempos até o fim. Com 19 minutos pela frente, fogo na traseira do carro e bandeira vermelha na pista.

Após interrupção de cerca de oito minutos, pista cheia novamente para nova rodada de voltas rápidas. Agora, quem aproveitou melhor foi Jake Hughes, que anotava 1min41s538 e entrara na ponta. Boschung, Jüri Vips, Marcos Armstrong, Drugovich, Ayumu Iwasa, Marino Sato, Novalak, Jack Doohan e Federico Vesti formavam o top-10.

Era a ordem da classificação no momento em que Logan Sargeant escapou do traçado e bateu firme no muro e causou uma segunda bandeira vermelha com menos de 13 minutos ainda pela frente no relógio.

Com a pista liberada, quem se adiantou para tomar a ponta foi Armstrong. O piloto do #7 anotou 1min41s050 e colocou 0s7 em Boschung. O segundo colocado tentava vir para nova volta voadora quando uma outra bandeira vermelha apareceu e sem motivo explicado. O carro médico entrou na pista, deu uma volta e voltou ao pit-lane. O problema não ficou claro.

A última rodada de voltas começava com menos de cinco minutos no relógio e uma série de pilotos fora dos carros. Armstrong, Boschung, Liam Lawson, Iwasa e Hughes eram os cinco primeiros. Lawson, por exemplo, nem voltou ao cockpit.

Quem arrepiou mesmo foi Drugovich. O brasileiro cravou 1min40s422 e pulou para a frente no que chamou de “volta da vida” no rádio da MP. Pole para ele! O top-10 fica com Drugovich, Verschoor, Doohan, Armstrong, Boschung, Lawson, Iwasa, Williams, Vips e Hughes. Na corrida sprint, marcada para o sábado, este top-10 se inverte. Assim, Hughes larga na ponta.

F2 2022, GP da Arábia Saudita, Jedá, Grid de largada da corrida principal:

1F DRUGOVICHMP1:40.422 
2R VERSCHOORTrident1:40.648+0.226
3J DOOHANVirtuosi1:41.024+0.602
4M ARMSTRONGHitech1:41.050+0.628
5R BOSCHUNGCampos1:41.057+0.635
6L LAWSONCarlin1:41.142+0.720
7A IWASADAMS1:41.194+0.772
8C WILLIAMSTrident1:41.469+1.047
9J VIPSHitech1:41.533+1.111
10J HUGHESVan Amersfoort1:41.538+1.116
11D HAUGERPrema1:41.710+1.288
12C NOVALAKMP1:41.710+1.288
13R NISSANYDAMS1:41.971+1.549
14M SATOVirtuosi1:42.178+1.756
15J DARUVALAPrema1:42.181+1.759
16E FITTIPALDICharouz1:42.520+2.098
17F VESTIART1:42.905+2.483
18O CALDWELLCampos1:43.120+2.698
19L SARGEANTCarlin1:43.260+2.838
20A CORDEELVan Amersfoort1:44.437+4.015
21T POURCHAIREART1:44.736+4.088
22C BÖLÜKBASICharouz  
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