Andretti cria divisão de desenvolvimento de tecnologia e vai produzir trem de força da F-E na próxima temporada

A Andretti Technologies nasceu como braço de desenvolvimento da Andretti Autosport e atuará não apenas como fabricante do trem de força dos carros da F-E na próxima temporada, mas também nas outras categorias das quais o time faz parte

A Andretti Autosport deu um novo passo na sua história no esporte a motor. Além de já ter suas bases fincadas nos Estados Unidos, competindo com êxito na Indy, Indy Lights, Pro Mazda e Global Rallycross, e complementando sua expansão na temporada inaugural da F-E, o time criou uma divisão independente voltada para desenvolvimento de tecnologia e soluções de energia limpa. O primeiro empreendimento da Andretti Technologies é a produção do novo trem de força que será usado pelos carros da F-E na próxima temporada.

Os trabalhos desta nova divisão da Andretti, ao menos no começo, vão focar na categoria dos carros elétricos, mas estão previstos “vários projetos de inovação e engenharia avançada para a família de equipes da Andretti”, disse a equipe em comunicado nesta sexta-feira (26).

Michael Andretti, chefe da equipe, comemorou a chance de poder expandir os trabalhos do time e atuar no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e que podem ser empregadas de várias formas possíveis ao automobilismo e à indústria automotiva como um todo.

Michael Andretti comemorou a expansão dos trabalhos da Andretti no automobilismo (Foto: LAT Photo/Indycar)

“Como piloto, as indústrias automotiva e de automobilismo como um todo têm sido sempre de grande interesse e paixão para mim. Ter a oportunidade de construir isso com base na minha experiência de corrida e fornecer uma saída para o desenvolvimento dinâmico e sustentável de soluções de energia limpa não é apenas empolgante, mas algo que me deixa muito orgulhoso”, declarou.

No fim de maio, o chefe da equipe da Andretti na F-E, Roger Griffiths, destacou a oportunidade de fabricar o trem de força da categoria, mas ressaltou a importância de fazê-lo de modo independente dos trabalhos do time de corrida.

"Sob as regras de fornecimento, você tem de estar preparado para oferecer tecnologia, e é melhor fazer isso sem envolver a equipe. Também permite à nova companhia fazer outras coisas fora da F-E também. Desenvolvemos uma variedade de aspectos dos trens de força. Fizemos isso independentemente e fomos capazes de encontrar parceiros que pensem da mesma forma", disse em entrevista ao site 'Motorsport.com'.

Com novo patrocínio, a Andretti Autosport vai correr de laranja neste fim de semana em Londres (Foto: Andretti F-E/Twitter)

"A tecnologia que vamos ser capazes de trazer é algo diferente, e penso que a FIA está animada com a forma que temos feito. A Andretti F-E é uma operação regida por engenharia e estamos procurando soluções tecnicamente viáveis. Há alguns aspectos que são razoavelmente convencionais (no pacote da temporada) e alguns aspectos que são únicos. Eu acho que temos a mescla correta", comentou Griffiths.

À época, o dirigente afirmou que os trabalhos no desenvolvimento do novo trem de força estavam em estágio avançado, com os primeiros testes previstos para junho. “Estaremos andando na pista mês que vem. Todo o design está feito, e a produção está acontecendo agora. O primeiro passo é a homologação e o crash-test, o segundo passo é o shakedown, e então começa o processo de desenvolvimento real. Temos um plano de testes muito metódico”, descreveu.

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