Buemi e Di Grassi guardam armas às vésperas de decisão, mas clima em Montreal é tenso e de pressão

A F-E chega a Montreal para decidir seu campeão da temporada 2016/2017 em meio a uma guerra de nervos entre os protagonistas do ano: Sébastien Buemi e Lucas Di Grassi. Além deles, Felix Rosenqvist e Sam Bird também têm chances

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A F-E chega ao final de sua terceira temporada de vida com uma forte disputa em um campeonato que se mostrou o mais disputado até o momento e que se coloca sob os holofotes com a chegada de montadoras de peso no automobilismo, como AudiPorsche, Mercedes e BMW. Com as equipes já melhor adaptadas à dinâmica única das corridas dos carros elétricos, a batalha por vitórias se tornou mais acirrada, ainda que a Renault e.dams tenha se mantido no topo, em um desempenho que lembra muito o que a Mercedes faz na F1. E nas mãos do rápido Sébastien Buemi, o time conseguiu uma vez mais se colocar na briga pelo título e em vantagem.

 
Mesmo tendo ficado fora da rodada de Nova York – o suíço precisou defender a Toyota na etapa do WEC em Nürburgring -, Buemi desembarcou no Canadá ainda líder do campeonato e com uma vantagem de dez pontos para Lucas Di Grassi – naquela que parece ser a grande rivalidade deste início de história da categoria dos carros elétricos. 
 
Tanto é assim que os dois estiveram de alguma forma envolvidos na luta pelo campeonato desde a temporada 1 da F-E, vencido por Nelsinho Piquet. No segundo campeonato, a taça ficou com Sébastien e agora ele novamente se coloca em uma posição de favorita à taça. Afinal, foram seis vitórias até agora e duas poles. Já Lucas vem vencendo pela regularidade impressionante que tira do carro da Abt. O brasileiro ganhou apenas uma vez, na espetacular corrida que protagonizou no México, mas foi ao pódio outras seis vezes. 
Sébastien Buemi é o líder da F-E em 2016/2017 (Foto: Formula E)

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Nesta sexta-feira, vésperas das atividades da F-E em Montreal, que recebe as duas corridas finais do campeonato 2016/2017, os dois dividiram a coletiva, depois de trocarem críticas ao longo da semana. Diante dos jornalistas, Buemi e Di Grassi foram cordiais e apertaram as mãos. Mas falaram tudo que pensam sobre a decisão e o campeonato em si. O clima é de tensão e pressão, e cada um apenas tenta lidar com aquilo que lhe pesa mais.

 
Por exemplo, o suíço da Renault e.dams quase não sorriu e admitiu que a ausência já sabida na etapa dos EUA o corroeu durante a temporada. “A realidade é que eu já estava pressionado antes disso, porque sabia que tinha de marcar todos os pontos que tivesse condição”, reconheceu Buemi em entrevista também acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO em Montreal.
 
“Claro que é uma final e eu quero vencer, mas não quero prestar atenção em coisas que não afetam minha performance. Eu tento analisar como nas outras corridas. Nosso desempenho costuma ser o melhor, então meu maior objetivo é repetir isso. E, na corrida, muita coisa pode acontecer. Queremos passar por isso”, completou o piloto.
 
"Em Mônaco, nós estávamos bem juntos, a Abt estava até um pouco melhor; em Paris, fomos bem; em Berlim, nem tão bem. Acho que as pistas da F-E em geral te dão nuances: não são tão curtas nem tão longas, não são compridas… é difícil dizer se nos ajuda ou não. Mas eu estou feliz aqui, é uma boa pista.
 
Correndo com a vantagem de ser o ‘caçador’, Di Grassi disse que veio. "Todo o grid se tornou muito mais forte, então chegamos a essa última etapa sem muito a perder e com muito a ganhar. Estamos dez pontos atrás, a pressão definitivamente não está em mim. Eu vou tentar aproveitar minhas chances, mas são dez pontos em 58, o campeonato ainda está aberto. Vamos brigar o quanto der”, afirmou. 
Lucas Di Grassi deu uma voltinha pela pista de Montreal (Foto: Audi Abt)

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Mas sabe que a decisão mesmo vai ficar para domingo. "Para ser honesto, a final é domingo. Amanhã é apenas mais uma corrida. Temos que tentar marcar os pontos que pudermos, claro que os riscos e a recompensa funcionam em lados opostos. É um gerenciamento controlado de corrida, temos que ver como Seb vai ser sair no carro amanhã antes de decidir o que fazer no sábado. A abordagem é simples: em cada corrida, para você chegar ao final nessa situação [brigando por título], você precisa abordar cada corrida como se fosse uma final para maximizar o carro. Então vamos fazer uma força grande, como sempre”, concluiu Di Grassi.

 
Além dos dois rivais, há mais dois pilotos com chances de título: Felix Rosenqvist e Sam Bird, que, inclusive, vem de vitória dupla em Nova York.
 
O dia em Montreal foi de ajustes finais. As arquibancadas e as passarelas ao redor da pista já estão prontas, assim como todas as placas e grades de segurança. O traçado foi um ponto de destaque. A maioria dos pilotos se mostrou entusiasmada pelo circuito, que se mostra rápido e com pontos de ultrapassagem em seus 2.745 m e 14 curvas. Os pilotos já percorreram o traçado durante o shakedown.
 
A pista está localizada em uma área central da linda cidade canadense, no bairro de Ville-Marie, próximo a áreas verdes e prédios residenciais, mas, ainda assim, cercada de restaurantes e bares em uma Montreal agitada neste verão no hemisfério norte. A largada acontece na René-Lévesque boulevard e segue no sentido sul para avenida Papineau, passando pelas ruas Viger e Berri. O clima em Montreal segue quente, e as temperaturas estão passando facilmente dos 30 graus.
 
Neste sábado, os pilotos dão o pontapé inicial para a rodada derradeira, com dois treinos livres, a classificação e a corrida 1, que acontece às 16h (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo ‘in loco’.
 
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