Em eP de Berlim que enfim apresenta verdadeiros postulantes ao título, Di Grassi exorciza demônios de 2015
Quatro anos após ir do céu ao inferno por conta da desclassificação em Berlim, Lucas Di Grassi enterrou o fantasma daquele dia de 2015, enfim venceu no Tempelhof e voltou ao centro da luta pelo título. Jean-Éric Vergne, porém, segue líder - e ainda abriu a margem em relação à última etapa
Corrida: E-Prix de Berlim Pista: Tempelhof Airport Street Circuit Extensão: 2.375 km, 10 curvas
Pilotos inscritos: 22
Pneus: Michelin Pilot Sport all-weather Vencedor: Lucas Di Grassi Pódio: Sébastien Buemi e Jean-Éric Vergne Brasileiros: Di Grassi venceu e Massa foi 13º Palavra do vencedor: "Foi uma corrida muito, muito boa. Estou muito feliz. Temos sofrido muito na classificação, isso sempre nos prejudica, mas hoje conseguimos nos classificar bem. Usei a energia na hora certa, o modo ataque na hora certa. Muito feliz em vencer na frente dessa incrível torcida, é uma das minhas corridas preferidas. A equipe merece. Eles trabalham 24 horas por dia para tornar meu carro melhor, então eu dedico esta vitória a todos da equipe" Momento da corrida: Di Grassi supera Vandoorne na terceira volta e Buemi na volta seguinte para sumir como vencedor em uma corrida tranquila. |
O ano é 2015, oitava corrida das 11 da temporada inicial da Fórmula E. Lucas Di Grassi largou na segunda colocação do eP de Berlim deste sábado (25), atrás de um surpreendente Jarno Trulli. Na largada já ficou claro que Trulli não tinha ritmo de corrida para acompanhar os rivais que estavam perto dele, e Di Grassi ultrapassou na largada. Entrou na pista, então, o histórico de chicane ambulante que permeou toda a carreira do italiano vencedor de corrida da F1. Trulli segurou quem vinha atrás por algumas voltas, o suficiente para Lucas disparar.

Para além do exorcismo de Di Grassi, o eP de Berlim enfim afunilou a disputa pelo título. Não são mais cerca de dez pilotos com chances reais ao título. Com três corridas para o fim do campeonato – calculemos 75 pontos em jogo nas provas, sacando melhor volta e pole-position da conversa -, é justo começar a sacar aqueles que estão mais de 30 pontos atrás. Estes até podem levar o título, mas precisariam pelo menos vencer duas das três corridas derradeiras. É altamente improvável

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