Drugovich diz que “só faltou assinar”, mas “não vê Fórmula E como principal rota para F1”

Felipe Drugovich confirmou ao GRANDE PRÊMIO que negociou com a Maserati para a temporada 2024, porém entende que, pelo foco principal ser a Fórmula 1, categorias como Hipercarros e Super Fórmula funcionariam muito mais como um preparo enquanto espera por uma vaga no grid da principal categoria do automobilismo mundial

A Fórmula E é uma das rotas mais alternativas para pilotos que estão à espera de uma vaga no concorrido grid da Fórmula 1, mas a categoria de carros elétricos não é encarada como a principal opção para Felipe Drugovich. O brasileiro reiterou que por mais preocupante que seja ficar mais um ano parado, classes como o Hipercarros, no Mundial de Endurance, e até mesmo a Super Fórmula funcionam como uma preparação muito mais efetiva para quem sonha com a dita elite do automobilismo mundial.

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, realizada na manhã desta sexta-feira (3), em Interlagos, o piloto de testes e reserva da Aston Martin revelou que, “basicamente, só faltava assinar” o contrato. Uma dessas equipes foi a Maserati, confirmou Felipe, com quem realizou um teste de novatos muito bem-sucedido, liderando a sessão em Berlim. Depois, no TL0 de Roma, também com novatos, Drugovich voltou a ser o mais rápido, aumentando as especulações de que a classe dos carros elétricos seria a alternativa para 2024.

A Andretti também não deixou Drugovich passar despercebido e manifestou interesse — inclusive, confirmado ao GP por Jake Dennis, atual campeão da categoria. Só que o foco do campeão vigente da Fórmula 2 manteve-se firme em seu objetivo principal.

“Tive negociações com várias equipes da Fórmula E, basicamente só faltava assinar, mas meu sonho sempre foi a Fórmula 1, então decidi esperar até o final para ver o que ia acontecer”, começou Drugovich. “Não tinha intenção de assinar com nenhuma outra categoria sem ter certeza do que iria acontecer comigo na Fórmula 1, e também poderei tentar outras categorias em outros anos”, acrescentou.

Felipe Drugovich realizou testes bem-sucedidos com a Fórmula E, mas preferiu esperar até o fim pela F1 para 2024 (Foto: Rodrigo Berton/Warm Up)

Ao ser questionado pelo GP se, mesmo assim, via a Fórmula E como uma rota válida para quem almeja a F1 em termos de preparo, Felipe deu sua impressão sincera sobre o feedback obtido com os testes: não seria a sua principal escolha.

“Acho que a Fórmula E não é um caminho tão comum para a F1, não te prepara tanto”, avaliou. “É uma categoria com carros mais rápidos, no final das contas, mas um Hipercarros, um Super Fórmula me prepararia muito mais para a F1. Ao mesmo tempo, acho que qualquer categoria, só por eu estar andando, já é alguma coisa a mais, mas não é a principal que eu olharia como caminho para a Fórmula 1”, concluiu.

Drugovich vai seguir em 2024 como reserva da Aston Martin na Fórmula 1. O brasileiro agora busca alguma categoria para continuar correndo, mas também deixou claro que o foco está no trabalho a longo prazo com a equipe de Silverstone, pois entende que “tem futuro” com o time de Lawrence Stroll.

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