Fórmula E adia estreia da Era Gen3 e marca início de temporada para 2023

A Fórmula E anunciou nesta quinta-feira (14) o adiamento em 30 dias o início da era Gen3, o novo carro para a temporada 2022/23. De acordo com o site The Race, o plano da categoria é começar a utilizar os novos bólidos no fim de janeiro, no eP de Diriyah, na Arábia Saudita, a fim de dar às equipes tempo suficiente de preparação para a adaptação ao novo modelo.

A ideia da Fórmula E de retornar à antiga prática de realizar seus campeonatos em dois anos civis não foi para frente para fabricantes e equipes homologarem o Gen3 e, com isso, as sete montadoras recém confirmadas – DS, Mahindra, Maserati, Nissan, NIO, Jaguar e Porsche – ganham tempo de sobra para fazerem os testes necessários.

As novas atualizações devem chegar às equipes após o eP de Mônaco, que acontece no próximo dia 30. Depois disso, serão cerca de 15 semanas com 11 corridas disputadas entre abril e agosto, em Seul. Para o chefe da Jaguar, James Barclay, o cumprimento desses prazos serão um desafio muito grande para a categoria e a Fórmula E conseguirem realizar.

“É importante que tenhamos permissão para fazer o trabalho até onde tivermos condições. Por exemplo, o tempo de teste e adaptação aos carros, os testes de colisão, todas essas coisas temos que apoiar a linha do tempo que precisamos, bem como os fabricantes para se preparar”, disse ele.

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Barclay aponta que as conversas com a FIA são constantes para que tudo seja cumprido dentro do cenário proposto, “Queremos ter certeza de que chegaremos da melhor maneira possível para os testes oficiais de pré-temporada e, claro, para a primeira corrida.” Com o novo calendário, a pré-temporada em Valência (ESP) será adiantada para o início ou meados de dezembro.

O Gen3 será anunciado mundialmente no dia 28 deste mês (quinta-feira) e, como novidades, apresentará um motor de tração de 350kW na parte traseira do carro, além de um MGU de especificação única na frente que pode regenerar até 250kW apenas com a frenagem. Com isso, a Fórmula E acredita que cerca de 40% da energia usada dentro de uma corrida será produzida por frenagem regenerativa.

A categoria também apresenta, na próxima temporada, dois novos circuitos em seu calendário: em Hyderabad, na Índia, e na Cidade do Cabo, na África do Sul.

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