Fórmula E põe São Paulo como “mercado-chave” e mira renovação “por muitos anos”

A Fórmula E está de volta ao circuito do Anhembi para o eP de São Paulo neste fim de semana. A prova brasileira aparece no calendário da categoria pela terceira vez, mas, de maneira inédita, vai sediar a corrida inaugural da temporada. E esse parece ser só o início da jornada da etapa paulista. Segundo Alberto Longo, cofundador e diretor de competições do campeonato, a Fórmula E já está em busca de renovar o contrato com São Paulo para manter a corrida por “dez, 15, 20 anos”. 

Em entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO, Longo valorizou o apoio e o comprometimento da prefeitura de São Paulo para manter a etapa, que atualmente percorre as ruas da cidade ao redor do Sambódromo. Para a categoria, isso é essencial, já que, segundo o cofundador, o Brasil “é um mercado-chave” para a Fórmula E. 

De início, o contrato com São Paulo era válido por cinco temporadas. Já pela terceira vez em solo paulista, a Fórmula E já está em busca de renovar o acordo com a cidade “por quantos anos quiserem” para manter a prova brasileira no calendário. 

“Honestamente, como um mercado-chave, o Brasil, e especialmente São Paulo, estava na agenda da Fórmula E desde o primeiro dia. E a prefeitura nos deu os passos necessários para que pudéssemos estar lá. Isso aconteceu há três anos. Mas o nível de comprometimento que continuam demonstrando conosco é fantástico e definitivamente nos permite voltar ano após ano”, destacou Longo. 

O diretor também disse que encontrou no Sambódromo “um lugar perfeito” para sediar o eP de São Paulo por muitos anos. Longo considera que manter a corrida no calendário foi “uma decisão fácil”. 

“Assinamos um contrato original de cinco anos com o município de São Paulo e já estamos buscando estender esse contrato por quantos anos nos permitirem estar lá. É um país-chave para nós. Depois, obviamente, tivemos o desafio naquela época de ver qual local usar. A maioria das corridas que fazemos no calendário da Fórmula E são no centro da cidade, e no Sambódromo encontramos o local perfeito para ficarmos por muitos anos”, continuou. 

“Junto com os diferentes parceiros que temos lá, é uma decisão fácil. Voltaremos a São Paulo por dez, 15, 20 anos. O quanto eles quiserem assinar, estaremos lá com certeza”, encerrou. 

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