Fórmula E substitui Diriyah e escolhe México para sediar abertura da Era Gen3 em 2023

O adiamento do início da Era Gen3 na Fórmula E — para que fornecedores e equipes clientes tenham mais tempo para conduzir o desenvolvimento de seus novos carros — vai alterar também a ordem das corridas no calendário da categoria. Cotada como abertura do campeonato novamente no ano que vem, a cidade de Diriyah será substituída pela Cidade do México, que vai passar a receber a primeira etapa do Mundial em 2023.

Será a primeira vez que Diriyah não hospeda a abertura do campeonato desde que passou a fazer parte da Fórmula E, ainda no ano de 2018. Foram sete corridas até aqui na cidade árabe, com três jornadas duplas em 2019, 2020 e 2021, além da disputa única no ano de estreia. Nyck de Vries e Sam Bird venceram duas vezes cada, com um triunfo para António Félix da Costa, Alexander Sims e Edoardo Mortara.

Assim, a Fórmula E retorna ao México — dessa vez para abrir o campeonato — e o palco será o Autódromo Hermanos Rodríguez, que recebeu seis das oito corridas da categoria no país — as outras duas foram em Puebla, devido à pandemia —, mas nunca foi a etapa de abertura.

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“Originalmente, [Diriyah] estava programada para ser a primeira corrida, mas conforme tivemos que adiar tudo por causa dos testes para a Gen3, fomos forçados a mover as coisas”, revelou o cofundador e chefe da Fórmula E, Alberto Longo, ao portal inglês The Race. “Esse quebra-cabeça significou que a Arábia Saudita não poderia ser a primeira corrida, então fizemos o que podíamos com o calendário”, admitiu.

“Obviamente, o interesse de diferentes cidades ao redor do mundo e o momento em que podem realmente hospedar a Fórmula E, além de levar em consideração muitas outras coisas, como clima e todos os desafios que encontramos ao definir o calendário significam que infelizmente, a Arábia Saudita não será a primeira corrida”, salientou.

Na configuração do calendário para a temporada 2022/2023 após a mudança adiantada por Longo, é possível imaginar que a etapa de Diriyah seja a segunda do campeonato — logo após o México, em janeiro — seguida pela estreia da Fórmula E em Hyderabad, na Índia — que ainda será confirmada oficialmente —, além da Cidade do Cabo, na África do Sul, e logo em seguida o primeiro eP de São Paulo da categoria em 25 de março.

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Por fim, o dirigente ainda adiantou que a categoria pensa em expandir o calendário para o ano que vem, com 14 etapas ao invés das dez atuais: Diriyah, Roma, Berlim, Nova York, Londres, Seul, Cidade do México, Mônaco, Jacarta e Marrakech — sendo que as seis primeiras hospedam rodadas duplas.

“Estamos em discussões internas sobre se teremos uma expansão no número de cidades que visitamos”, explicou Longo. “Isso é um fato. Então, esse ano, vamos a dez. No ano que vem serão 12 ou 13 eventos no mínimo, com 14 no máximo. Ainda vamos discutir se seremos agressivos assim ou se vamos nos conter um pouco mais. Então, cresceremos novamente na temporada seguinte, a décima, que também será um grande ano para nós”, encerrou.

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