A Fórmula E já abriu as tratativas e anunciou a decisão de correr na Coreia do Sul em 2020. Ainda que sem um acordo ou ao menos uma cidade engatilhada, a prova em território sul-coreano é vista como fundamental para atrair o que, sim, um enorme desejo do diretor-executivo e futuro presidente da Fórmula E: ter uma montadora do país envolvida.
Alejandro Agag deixou claro que a prova é um instrumento para conseguir convencer as fábricas locais de que é, sim, válido se engajar na categoria. Já há um acordo com um promotor local, que agora busca uma cidade-sede no país.
"Nós realmente gostaríamos de contar com uma fábrica coreana, mas no momento nenhuma tomou a decisão de entrar na categoria", admitiu ao site inglês 'E-Racing365'.
"Acredito que ter uma corrida na Coreia do Sul vai ser um enorme encorajamento para trazer uma [fábrica] e devemos ter pelo menos uma entrando", seguiu.
António Félix da Costa (Foto: José Mário Dias)
A FE acredita que Hyundai e KIA já estão em estudos iniciais sobre a viabilidade de ingressar na categoria. Atualmente, a Hyundai está no esporte a motor com equipe no Mundial de Rali e já se comprometeu a montar um carro de turismo que possa competir na ETCR, uma nova categoria de carros elétricos de turismo que planeja abrir trabalhos em 2020. A KIA, por outro lado, não tem um programa esportivo.
"Minha maior ambição é ter uma fábrica coreana e uma americana. Então vamos ver se essa essa corrida ajuda. Ainda temos de encontrar um local, mas estou certo de que vamos correr lá na sexta temporada", encerrou.
A temporada 2018/19 da FE começou no último sábado, na Arábia Saudita, e teve vitória de António Félix da Costa pela BMW.