Di Grassi destaca velocidade e lembra Indy no Anhembi: “Interessante comparar”

Lucas Di Grassi guiou o carro da Fórmula E para abrir o evento beneficente Corrida pela Inclusão Olga Kos e falou um pouco sobre a categoria em São Paulo

“SÃO PAULO TEM MELHOR PISTA DO ANO NA FÓRMULA E” | GP às 10

É semana do primeiro eP de São Paulo da história da Fórmula E. E já no último domingo começaram os eventos que giram ao redor da corrida do próximo sábado: Lucas Di Grassi acelerou o carro da categoria para abrir o evento beneficente Corrida pela Inclusão Olga Kos, que contou com a participação do GRANDE PRÊMIO. Depois de guiar por cerca de 300 m, falou um pouco sobre a expectativa para a corrida e o impacto sobre São Paulo que a sustentabilidade promovida pela categoria pode ter.

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Inicialmente, Di Grassi falou sobre a velocidade da categoria. Segundo o piloto da Mahindra, dá até para fazer um cara a cara com o que a Indy conseguia atingir na antiga pista que contava com a reta no mesmo Sambódromo do Anhembi onde correm os carros elétricos.

“É uma das pistas mais rápidas, acho que Cidade do Cabo ainda ganha por conta da velocidade média. Porém, de velocidade final, o carro chega próximo aos 270 km/h. É até interessante comparar com a velocidade da Indy chegou na reta do Sambódromo”, avaliou.

Curiosamente, o evento beneficente foi realizado no mesmo trecho do Parque do Ibirapuera onde a Fórmula E quase correu anos atrás, antes do cancelamento da etapa por decisão da Prefeitura de São Paulo. “Exatamente onde andei com o carro hoje (domingo) foi onde estava desenhado o circuito, homologado pela FIA. Espero poder fazer uma corrida aqui um dia”, apontou.

Di Grassi durante o evento do Instituto Olga Kos (Foto: Guilherme Bloisi/GRANDE PRÊMIO)

Por fim, Lucas falou um pouco dos impactos que imagina para a cidade de São Paulo mais verde e sustentável e com menos poluição.

“É um impacto muito maior [que o evento]. Não é o eP, a gente como paulistano viveu duas fases que a gente experimentou como é morar em uma cidade sem poluição: durante a greve dos caminhoneiros e na pandemia. Dois motivos que, obviamente, não são bons, mas a gente conseguiu ter uma noção de como São Paulo seria sem poluição. E a qualidade de vida que os cidadãos ganhariam, de não ter poluição de carros e ônibus na cidade, é algo que é quase imensurável e incalculável”, afirmou.

“Morar em uma cidade poluída é como se fosse uma pandemia silenciosa durante vários anos e que aumenta as doenças, tira a capacidade de trabalho e qualidade de vida das pessoas. Se não houver poluição na cidade de São Paulo, é como se cada indivíduo que mora no centro deixasse de fumar um ou dois cigarros por dia, e isso muda completamente a discussão sobre o que é a sustentabilidade e o ganho para a população”. estimou.

“Então, se a gente conseguir trazer aos poucos, o que já é um objetivo da Prefeitura e do governo de São
Paulo – já conversei com ambos – para diminuir a quantidade de carros a combustão, regular cada vez mais o transporte público e veículos comerciais elétricos, teremos uma melhora muito significativa para todos”, finalizou.

O GRANDE PRÊMIO cobre o eP de São Paulo ‘in loco’ e com grande equipe e transmite TODAS as atividades de pista AO VIVO e EM IMAGENS.

Uma volta na pista do eP de São Paulo da Fórmula E
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