Wehrlein admite que “provavelmente não escaparia” de capotagem em SP sem halo
Depois de capotagem assustadora no eP de São Paulo, Pascal Wehrlein explicou o desespero inicial, revelou medo de incêndio e disse que pode ter tido a vida salva pelo halo
A recuperação histórica de Mitch Evans marcou o eP de São Paulo que abriu a temporada 2024/25 da Fórmula E, mas a cena que mais chamou atenção na corrida foi a capotagem de Pascal Wehrlein. Em acidente assustador, o alemão foi tocado por Nick Cassidy e viu o carro virar antes mesmo de atingir a barreira de proteção. No fim das contas, porém, foi resgatado sem maiores problemas.
Ao comentar o momento do acidente, Wehrlein admitiu o desespero com uma possível manutenção da corrida, pois estava preocupado em ser atingido por outro carro. Segundo ele, o maior problema era estar de cabeça para baixo — principalmente no caso de um início de incêndio.
“Minha primeira preocupação foi de que outro carro poderia bater em mim”, explicou Wehrlein. “É por isso que a bandeira vermelha era tão importante. Há acidentes assim, em que outro carro bate em um já acidentado. Normalmente, isso acaba de maneira leve, mas estamos falando de situações em que os carros estão virados para cima”, disse.
“Fiquei preso de cabeça para baixo. Então, era muito mais perigoso. Quando a corrida foi interrompida, só queria sair de lá o mais rápido possível. Um incêndio, por exemplo teria sido dramático. Por isso que precisava de ajuda imediatamente”, analisou.
A batida assustadora gerou exaltações imediatas ao halo, que protegeu a cabeça do piloto na hora do impacto. Wehrlein, inclusive, concorda que a peça pode ter salvado sua vida. Por outro lado, destacou também a quantidade de outros aspectos focados em segurança que as categorias de alto nível têm hoje em dia.
“É bem provável que eu não tivesse conseguido escapar sem o halo. Mas não é só sobre o halo, é uma combinação de todas as diferentes coisas que fazem esses carros tão seguros hoje em dia: halo, célula de sobrevivência, cintos de segurança, capacete, etc.”, resumiu.
“Outro elemento é a ajuda rápida que você recebe caso aconteça alguma coisa. Esse foi outro lembrete de que nós nunca devemos parar de evoluir a segurança do nosso esporte”, finalizou Wehrlein.
A Fórmula E 2024/25 volta a acelerar nos dias 10 e 11 de janeiro do próximo ano, com o eP da Cidade do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez, para a segunda etapa do calendário. O GRANDE PRÊMIO faz cobertura completa do evento e transmite todas as atividades AO VIVO e COM IMAGENS pelo YouTube.
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