Frijns prepara saída da Envision e encaminha acerto com Abt para Fórmula E 2023

Robin Frijns vai deixar a Envision após fazer parte da equipe por quatro temporadas da Fórmula E e está próximo de acertar sua ida á Abt, que vai retornar à categoria a partir do ano que vem, na estreia dos carros Gen3. A informação é do portal inglês The Race, que adiciona que as partes já chegaram a um acordo verbal, mas ainda precisam finalizar a assinatura do contrato.

A história de Frijns com a Abt não seria inédita, já que o neerlandês correu pela equipe na disputa do DTM de 2018 a 2020, inclusive conquistando o terceiro lugar na classificação em sua última participação na categoria. Atualmente, Robin ocupa o quarto lugar no Mundial de Pilotos da Fórmula E após subir ao pódio em metade das seis corridas disputadas até aqui.

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Em sua trajetória pela Envision, Frijns conquistou duas vitórias, ambas em 2019: nos ePs de Paris e Nova York. Era esperado, inclusive, que o piloto estendesse seu vínculo com a equipe para o início da Era Gen3, mas as partes não entraram em acordo e a equipe vai precisar buscar um companheiro para o já confirmado Nick Cassidy no ano que vem.

Na Abt — que vai correr com o trem de força da Mahindra em sua entrada na Fórmula E —, rumores dão conta de que Nico Müller, que já tem passagem pela categoria como piloto de testes da Audi e titular da Dragon em 2019/2020 e 2020/2021, conversa com a equipe para ser o parceiro de Frijns no ano que vem. Tanto o alemão quanto o suíço devem manter sua agenda dividida entre a modalidade elétrica e suas participações no WEC.

Chefe da Envision, Sylvain Filippi admitiu durante a disputa do eP de Mônaco que perder Frijns era uma possibilidade. No entanto, o dirigente ressaltou que o desempenho do carro não é tudo que os pilotos buscam em uma equipe e demonstrou tranquilidade em encontrar um substituto.

“Você acha que desempenho é a única coisa que eles pensam em termos de onde querem ir”, disse. “Mas existem outros fatores: financeiro, proximidade, geografia, afinidade com a equipe e outras oportunidades, então é uma situação complexa. Eu estou bem relaxado, pois temos uma rede grande de talento aqui e também vamos bater na porta”, afirmou.

“Não temos pouco talento, estamos em um campeonato com muito apelo, tenho sorte de comandar um time estável e com um grande potencial para os próximos quatro anos”, prosseguiu Filippi. “A principal razão para um piloto vir para cá é nosso histórico na pista como time. Independentemente do carro que temos, estamos sempre lá [na briga] e espero por uma parceria técnica forte no ano que vem”, finalizou.

Enquanto pilotos e equipes se movimentam já pensando na próxima temporada, a atual ainda está em disputa. A Fórmula E volta neste final de semana, com a disputa do eP de Berlim — em jornada dupla — marcada para os dias 14 e 15 de maio.

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