Rowland diz que tentativa de passar Vergne em Mônaco seria “risco que não valia a pena” após erro de Paris

Com o risco de perder o segundo lugar e uma etapa após jogar fora a liderança da corrida em Paris, Oliver Rowland escolheu a prudência e não atacou Jean-Éric Vergne. Confortável com o segundo lugar, não tentou nenhum ato de ousadia

Oliver Rowland terminou o eP de Mônaco na segunda colocação e chegou quase junto a Jean-Éric Vergne na bandeirada, mas não fez um movimento incisivo para tentar ultrapassar durante a prova. Segundo o piloto inglês, que ainda não tem vitórias na temporada, arriscar passar Vergne representava um perigo que não fazia sentido desafiar.

 
De acordo com Rowland, uma defesa bem executada do novo líder do campeonato faria com que ele perdesse a posição para o terceiro colocado, Felipe Massa.
 
"Sendo honesto mesmo, até dava para ultrapassar, eu poderia ter tentado por fora na curva três quando [Vergne] estava defendendo, mas podia arriscar e ser passado por Massa. Dava para ir por cima da zebra também, mas não parecia correto", disse ao site inglês 'E-Racing365'.
 
"A melhor forma de passá-lo seria abrir um espaço por dentro. Teve uma duas vezes em que havia uma largura de apenas um carro e dava para colocar o bico do carro, mas eu arriscaria uma colisão e ser punido", explicou.
Oliver Rowland (Foto: Nissan)

Rowland ainda avaliou que a perda da chance de ouro da vitória na corrida anterior, em Paris, teve um papel no conservadorismo da estratégia. Na capital francesa, duas semanas antes, a Nissan largou com toda a primeira fila – Rowland na pole e Sébastien Buemi no segundo lugar. Oliver errou sozinho, saiu da briga pela vitória e depois ainda bateu, ao passo que Buemi teve um furo de pneu durante um ataque de Robin Frijns e também se afastou.

 
"Especialmente depois de largar nas primeiras duas posições em Paris e perder tudo, não valia a pena. Paris não era uma pista onde dava para recuperar muito, então joguei no lixo. E ainda teve a chuva e todas as outras merdas que deram errado ou eu perdi", avaliou. 
 
"Para ser honesto, pensei que Vergne estava bem confortável. Foi estranho como de repente ele pareceu perder o ritmo", finalizou.
 

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