Sette Câmara lamenta Dragon “sem ritmo” em Berlim e vê rivais “em outra categoria”

Sérgio Sette Câmara até conseguiu passar ao mata-mata da classificação no sábado, mas falta de velocidade da Dragon impediu que brasileiro brigasse por algo maior em Berlim

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Sérgio Sette Câmara teve um domingo (15) bastante complicado na disputa da corrida 2 do eP de Berlim, pela oitava etapa da temporada 2021/2022 da Fórmula E. Após conseguir passar ao mata-mata da classificação pela primeira vez na véspera, o brasileiro não saiu do fundo do pelotão durante toda a prova vencida por Nyck De Vries, da Mercedes, e reconheceu as dificuldades do carro da Dragon.

Após a corrida, Sette Câmara lamentou não ter conseguido melhorar o tempo da classificação em alguns décimos, o que seria suficiente para galgar posições em um grid tão apertado como o da Fórmula E. Além disso, as altas temperaturas da pista de concreto em Tempelhof também não ajudaram o monoposto da Penske.

“Hoje não foi um dia tão positivo como ontem, a gente teve um pouco mais de dificuldade nesse traçado”, admitiu Sette Câmara. Acho também que a temperatura mais alta não nos beneficiou, então na classificação ficamos em nono no meu grupo e isso acabou sendo 18º no geral. [Foi] muito apertado também, se eu tivesse melhorado 0s1, que é praticamente nada, eu teria ganhado várias posições e teria largado mais à frente”, lamentou.

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Sette Câmara admitiu que o carro da Dragon não consegue acompanhar o ritmo dos rivais (Foto: Fórmula E)

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O piloto mineiro destacou a diferença entre os carros que lideram o pelotão, como a Mercedes, e o da Dragon — único time que não pontuou até o momento na temporada. Para Sette Câmara, alguns competidores estão em “outra categoria” o carro de sua equipe não consegue acompanhar o ritmo dos demais. Além disso, a estratégia escolhida pela escuderia não se pagou ao longo das 40 voltas em Berlim.

“Já na corrida, acho que independentemente de onde eu tivesse largado, teria terminado lá atrás”, reconheceu. “Acabei terminando em 18º se não me engano, 19º talvez, porque a gente realmente não tinha o ritmo de corrida. Alguns carros estão em outra categoria, as Mercedes nem se fala, então a gente basicamente não tinha o ritmo. Tentamos fazer uma estratégia alternativa, apostando num safety-car que nunca veio. Então ficamos lá atrás”, encerrou.

Agora, a Fórmula E retorna apenas no próximo mês para a estreia do eP de Jacarta, na Indonésia, que faz sua disputa inaugural na categoria este ano. A corrida — desta vez em jornada única — está marcada para o dia 4 de junho.

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