As notas do GP da Rússia de 2020
1º) Valtteri Bottas – 8.5 – É verdade que Valtteri não achou nem a sombra de Hamilton na definição da pole, mas fez uma bela corrida. Largou bem e assumiu o segundo lugar, aí conseguiu imprimir um ritmo bem forte para cercar o punido Hamilton o tempo todo até a hora das paradas nos boxes. Quando assumiu a dianteira, não saiu mais de lá, vencendo com autoridade. Não foi brilhante, não foi dominante o tempo todo, mas venceu. E provou que anda muito na Rússia. Foto: Mercedes 2º) Max Verstappen – 8.0 – Boa parte dos elogios que Bottas recebeu também devem ser feitos a Verstappen, principalmente na parte de imprimir um belo ritmo e cercar Hamilton a ponto de se beneficiar da punição. O holandês ainda ganha pontos por ter superado Bottas na classificação, deu mais um baile incrível em cima de Albon Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool 3º) Lewis Hamilton – 5.5 – Na corrida em que poderia igualar o recorde de vitórias de Michael Schumacher, Hamilton esteve irreconhecível. O inglês cometeu erros que quase custaram a vaga no Q3, mas parecia virar a página com uma volta perfeita para a pole. Só que veio a corrida e, antes mesmo da largada, duas infrações bobas de treinamento de largada fora de lugar custaram o resultado final. Não conseguiu ir além do pódio. Foto: LAT Images/Mercedes 4º) Sergio Pérez – 8.0 – Era de uma etapa assim que Pérez estava precisando para confirmar seu valor. O mexicano fez um trabalho bem melhor que o de Stroll, independentemente do acidente do companheiro, se destacando mesmo sem as atualizações do carro. Deu ainda um show de gerenciamento de desgaste de pneus para bater as Renault.
Foto: Racing Point 5º) Daniel Ricciardo – 7.0 – Ricciardo vem frequentando o top-5 e isso é maravilhoso para ele e para a Renault. Só que poderia ter sido ainda melhor na Rússia. Perdeu de Pérez, andava atrás de Ocon no primeiro stint e cometeu um erro bobo que custou 5s de punição, mas foi mais uma bela corrida do australiano. Foto: Renault 6º) Charles Leclerc – 7.5 – É inegável que Leclerc tem carregado uma tenebrosa Ferrari nas costas. Soma 8 importantes pontos na Rússia para manter a equipe na frente da AlphaTauri, em um inusitado duelo. O monegasco fez valer a única qualidade do carro de 2020: o desgaste quase zero de pneus. Foto: Ferrari 7º) Esteban Ocon – 6.0 – Ocon segue sem se classificar muito bem, mas fez uma largada espetacular em Sóchi e vinha na quarta colocação no primeiro stint. Mas aí veio o segundo e despencou. Perdeu muito tempo preso atrás de Vettel quando saiu dos boxes e desgastou pneus, além de perder três posições por causa daquelas voltas lentas. Segurou bem Kvyat no final. Foto: Renault 8º) Daniil Kvyat – 6.5 – Bom resultado, ficou na frente de Gasly e até fez uma prova interessante no primeiro stint, mas o oitavo lugar acaba sendo um prêmio por ter caído no Q2 e, assim, podido largar de pneus duros. Deveria ter, pelo menos, chegado na frente de Ocon, que não tinha mais pneus nas últimas dez voltas. Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool 9º) Pierre Gasly – 6.5 – Gasly voltou a colocar a AlphaTauri no Q3, mas também tornou a apresentar problemas de desgaste de pneus. De todo modo, acabou perdendo a disputa interna da equipe por ter sido obrigado a largar de macios e ainda por um pit-stop extra bizarro no final, quando vinha colando em Ocon e Kvyat. Fez boas ultrapassagens de pneus novos. Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool 10º) Alexander Albon – 4.0 – Não, o primeiro pódio não aliviou Albon. Veio o GP da Rússia e a performance do tailandês foi nada menos que sofrível. Não apenas perdeu de Verstappen, como sempre, mas andou o tempo todo atrás das duas AlphaTauri. E recebeu as primeiras cornetadas da equipe. Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool 11º) Antonio Giovinazzi – 6.0 – Olha, foi uma boa corrida de Giovinazzi, hein? 11º com a péssima Alfa Romeo é algo digno de elogios, ainda que o italiano tenha passado longe do brilhantismo. Vem empatado como Kimi na tabela de pontos. Foto: Alfa Romeo 12º) Kevin Magnussen – 6.0 – Mais uma classificação péssima, mas um resultado bem aceitável e, principalmente, uma largada que foi nada menos que espetacular. Agressivo, K-Mag foi pisar no freio lá dentro e deixou nove carros para trás, uma aula de largada. Foto: Haas 13º) Sebastian Vettel – 4.0 – Já falamos várias vezes que Vettel não tem culpa pela fase da Ferrari e que o tratamento do time com o alemão é dos piores em 2020, mas está difícil defender o tetracampeão nas últimas corridas. Totalmente sem ritmo, não tem feito mais do que Alfa Romeo e Haas. Foto: Reprodução/Twitter 14º) Kimi Räikkönen – 5.0 – Sim, perdeu de Giovinazzi e teve uma classificação tenebrosa, mas é importante destacar que Kimi foi completamente prejudicado por um pit-stop horrível da Alfa Romeo depois de alongar seu stint. Podia ter ficado ali em 11º. Foto: Alfa Romeo 15º) Lando Norris – 4.5 – Bastante apagado, né? E atrapalhado também pela batida de Sainz na largada, pegou detritos e ferrou o carro de vez. Foto: McLaren 16º) Nicholas Latifi – 5.0 – Não que tenha feito muita coisa, mas Latifi conseguiu ao menos andar no ritmo dos demais. E, veja só, terminou a corrida na frente de Russell de novo. Foto: Williams 17º) Romain Grosjean – 3.5 – Depois de uma atuação quase que heroica na Toscana, Grosjean chutou o balde na Rússia. Totalmente perdido, abriu mão de fazer a curva 2 e ficou, inúmeras vezes, no zigue-zague. Um alívio cômico para uma corrida bem chata. Foto: Haas 18º) George Russell – 3.5 – Segue sem nunca ter sido superado por companheiros de equipe nas classificações, mas e nas corridas? Russell precisa, urgentemente, demonstrar alguma coisa, já que vem errando sistematicamente e parecendo, cada vez mais, leão de treino. Foto: Williams NC) Lance Stroll – 5.0 – Não teve o desempenho esperado em comparação ao que fez Pérez com um carro sem atualizações, mas Lance largou muito bem e vinha para uma prova que parecia promissora, mas acabou bem cedo, tocado por Leclerc. Foto: Racing Point NC) Carlos Sainz – 1.0 – Bom, aqui temos talvez a maior barbeiragem da temporada. Sainz simplesmente esqueceu de tirar o pé e fazer a curva. Coisa feia mesmo. Foto: F1/Twitter
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