Promotor da Seletiva de Kart Petrobras, Binho Carcasci falou que os quatro pilotos que foram premiados na 16ª edição do torneio têm tudo para aproveitar ao máximo o programa que conquistaram na final de Guaratinguetá, na semana passada.
Pietro Rimbano, Vinícius Papareli, Matheus Leist e Mauro Auricchio ganharam direito a um teste na F-Renault com a equipe Koiranen, a um curso de pilotagem com o Mitsubishi Lancer no Velo Città com Ingo Hoffmann, um programa de preparação física e psicológica no instituto de Nuno Cobra e a um teste em um simulador de F1.
Como nenhum deles tem experiência no automobilismo internacional, Binho acredita que a premiação mais extensa introduzida neste ano vai cumprir seus objetivos.
“Eu, particularmente, fiquei contente com os quatro premiados”, disse Carcasci. “O Pietro nunca andou de carro. O Vinicius teve a primeira experiência dele uma semana atrás; o Mauro já tem um pouquinho mais de experiência com o F3, mas ainda não correu fora do Brasil, que é o mesmo caso do Matheus Leist. São pilotos que vão poder, de fato, absorver tudo que a gente vai oferecer porque eles vão para uma coisa totalmente desconhecida. Essa é a ideia: o cara ir sem vícios e poder aprender tudo que a gente tem a mostrar”, comentou.
“A gente quer, claro, que o piloto entenda que é importante um bom relacionamento com a imprensa, que é fundamental estar com a marca do patrocinador no boné e na camisa. Mas isso é algo que não necessariamente eles vão deixar claro para nós. A gente vai mostrar o quanto é importante. Mas assimilar isso depende só deles”, afirmou.
Para Carcasci, o que fez a diferença a favor de Rimbano na final da Seletiva foi a cabeça. “Ele era um dos caras mais calmos o tempo inteiro. A Seletiva se ganha dentro e fora da pista. Dentro, todos são muito parecidos, porque para chegarem aqui, ganharam alguma coisa. Fora da pista, a cabeça acaba interferindo, e ele sabia muito bem o que queria aqui”, elogiou.
O promotor, por fim, ressaltou que os equipamentos ficaram muito bem equalizados nesta final. “Isso ficou bem claro nas corridas. A gente tem que entregar as coisas em pleno funcionamento, para que isso não interfira no resultado e deixe a briga entre os pilotos, e a gente conseguiu”, concluiu.