Sem competir desde 2009, Bianchini mira retorno ao automobilismo por meio do Brasileiro de Marcas

Primeiro brasileiro a ingressar no programa de jovens pilotos da Red Bull, Pedro Bianchini não conseguiu levar adiante sua carreira na Europa e voltou ao Brasil para estudar. Agora, tenta retomar seu caminho no automobilismo no turismo brasileiro

Parado desde o Campeonato Brasileiro de Kart de 2009, quando se sagrou campeão na categoria Graduados, Pedro Bianchini planeja voltar às pistas no próximo ano. O caminho de volta pretendido pelo paranaense é o Brasileiro de Marcas. A escolha pelo certame recriado em 2011 se dá pelo crescente apoio das montadoras, pela necessidade de readaptação às pistas e pelo custo relativamente baixo.

Desde pequeno, ainda quando kartista, Bianchini foi “adotado” pela Red Bull e, em 2007, viajou para a Europa para disputar a F-BMW, onde teve status de promessa do programa de jovens pilotos da Red Bull ao lado do atual tricampeão da F1, Sebastian Vettel. Contudo, um acidente cuja recuperação foi complicada e traumática e a falta de resultados expressivos o tiraram do programa no fim daquela mesma temporada. Em entrevista à Revista Warm Up do mês de maio, Bianchini contou passagens, acertos e erros de sua incursão pelo automobilismo europeu.

Bianchini disputou a temporada completa de 2007 como piloto do Red Bull Junior Team (Foto: Red Bull/Getty Images)

De volta ao Brasil, Bianchini se formou em administração de empresas neste ano e, completado este ciclo, quer voltar a fazer o que gosta. “O que me faz feliz. Fiquei parado, mas todo dia de manhã acordo e penso em corrida, então acho que chegou a hora”, declarou em entrevista ao Grande Prêmio neste fim de semana, em Interlagos, durante a etapa decisiva da Stock Car, a Corrida do Milhão. “Mas não tem nada definido ainda”.

Quando conversou com a WUp, o piloto disse que sua meta era tentar, quem sabe, a Stock Car. Com o fim da Copa Montana e do Mini Challenge, ele vê no Marcas a oportunidade de se adaptar aos carros de turismo, mas evita falar dos passos que viriam a seguir. “A Stock hoje é uma categoria que está bem disputada e, como faz tempo que estou parado, preciso voltar, pegar o ritmo de corrida, de turismo, porque nunca andei de turismo, só de monoposto”, avaliou.

“Acho que o Brasileiro de Marcas é uma oportunidade boa para mim, porque as montadoras estão incentivando. O futuro, ninguém sabe. Com as montadoras apoiando, o Marcas tende a crescer bastante, mas, a princípio, estamos indo para lá para retomar a minha carreira”, concluiu o jovem de 21 anos.

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