Os 10 maiores vencedores da história da Fórmula 1

No GP da Cidade do México, realizado no último domingo (29), Max Verstappen venceu mais uma vez e chegou a 51 triunfos em sua carreira na Fórmula 1. O neerlandês, que ultrapassou as 41 de Ayrton Senna em 2023, empatou de vez com o arquirrival do brasileiro, o francês Alain Prost, na quarta posição. Agora, o tricampeão está a apenas três primeiros lugares de superar Sebastian Vettel e se tornar o terceiro maior vencedor da história.

Assim, o GRANDE PREMIUM relembra, no 10+ de hoje, os dez maiores vencedores da principal categoria do esporte a motor. Além do número total de vitórias, a lista inclui o primeiro e o último triunfo de cada um deles, além do aproveitamento alcançado na carreira. Confira!

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1. Lewis Hamilton – 103 vitórias

Piloto da Fórmula 1 desde 2007, Hamilton venceu pela primeira vez logo no ano de estreia, quando fechou com quatro triunfos. O primeiro deles veio no GP do Canadá, sexta etapa da temporada. Até o fim do campeonato, o britânico ainda chegou em primeiro em EUA, Hungria e Japão. No total, são 21 vitórias pela McLaren e 82 na Mercedes.

Por outro lado, Hamilton sustenta um hiato inédito de vitórias na Fórmula 1, na qual nunca havia passado uma temporada sem vencer até o ano de 2022. Até aqui, o último triunfo veio no GP da Arábia Saudita de 2021. O aproveitamento do heptacampeão mundial é de 31,31%.

2. Michael Schumacher – 91 vitórias

Com 19 vitórias pela Benetton e outras 72 em seu período mágico na Ferrari, Schumacher se aposentou como maior vencedor da história da Fórmula 1 e, até hoje, foi superado apenas por Hamilton. O primeiro triunfo do alemão veio no GP da Bélgica de 1992, em pódio que ainda teve Nigel Mansell e Riccardo Patrese, enquanto o último aconteceu em 2006, na China. O aproveitamento ficou em 29,64%.

3. Sebastian Vettel – 53 vitórias

Tetracampeão mundial, Sebastian Vettel encerrou a carreira com uma vitória pela Toro Rosso, 38 pela Red Bull — onde conquistou seus quatro títulos — e outras 14 na Ferrari, na qual não conseguiu buscar o pentacampeonato da categoria. O primeiro triunfo do alemão foi histórico não apenas para si mesmo, mas também para a ‘equipe B’ dos taurinos, que nunca havia vencido na Fórmula 1.

A surpreendente vitória veio no GP da Itália de 2008, em uma demonstração impecável de habilidade na chuva. Depois de ser tetracampeão na Red Bull, o alemão buscava continuar a série de títulos na Ferrari, mas encontrou um período inteiramente dominado pela Mercedes. No fim, venceu pela última vez em 2019, em Singapura, justamente pela equipe italiana. Se aposentou como piloto da Aston Martin, com 17,73% de aproveitamento.

4. Alain Prost – 51 vitórias

Na lista de maiores vencedores da Fórmula 1, Prost só está à frente de Verstappen por ter alcançado as 51 vitórias primeiro. Desde que conquistou seu primeiro triunfo, no GP da França de 1981, pela Renault, o francês acumulou outros oito pelo time francês, 30 pela McLaren, cinco pela Ferrari e sete na Williams.

Sua última vitória na Fórmula 1 aconteceu justamente pela equipe inglesa, no GP da Alemanha de 1993, que ainda teve Michael Schumacher e Mark Blundell no pódio. Ao fim da carreira, o francês ficou com 25,63% de aproveitamento.

5. Max Verstappen – 51 vitórias

Igualado a Prost em número de vitórias no México, Verstappen acumula estatísticas sobrenaturais nas duas últimas temporadas da Fórmula 1. Depois de alcançar o recorde de 15 triunfos em um mesmo ano — estabelecido por Michael Schumacher e igualado por Sebastian Vettel — em 2022, o neerlandês atingiu uma nova marca no Autódromo Hermanos Rodríguez e se tornou o primeiro a subir ao lugar mais alto do pódio 16 vezes em um campeonato.

A sequência absurda, é claro, catapultou o neerlandês no ranking e, apenas em 2023, o fez ultrapassar Senna e empatar com Prost. Todas as vitórias de Max na Fórmula 1 vieram com a Red Bull, e a primeira delas aconteceu justamente na estreia, no GP da Espanha de 2016.

Na ocasião, Verstappen foi convocado para substituir Daniil Kvyat no time principal depois de chamar atenção na Toro Rosso. Com a batida entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton, que abandonaram logo na primeira volta, o neerlandês marchou para a primeira vitória da carreira. Até aqui, Max possui 28,02% de aproveitamento.

6. Ayrton Senna – 41 vitórias

Tricampeão mundial, Senna manteve o posto de quinto maior vencedor da história até este ano, quando foi ultrapassado por Verstappen. Com seis vitórias pela Lotus e 35 com a McLaren, o brasileiro chamou atenção do mundo logo em seu primeiro triunfo, no GP de Portugal de 1985, quando superou o clima caótico — em que vários pilotos rodaram — para cruzar a linha de chegada em primeiro.

A última vitória de Ayrton veio na temporada de 1993, na Austrália, e ficou marcada também pela homenagem da cantora Tina Turner, que o chamou ao palco em show realizado em Adelaide — local da corrida — e o dedicou a canção ‘Simply the Best’. Senna faleceria três corridas depois, já na temporada seguinte, em acidente no GP de San Marino — com 25,47% de aproveitamento.

7. Fernando Alonso – 32 vitórias

Último piloto do top-10 ainda em atividade na Fórmula 1, Alonso encara um hiato de dez anos sem vencer na categoria. Seu último triunfo aconteceu na temporada 2023, no GP da Espanha, ainda antes do início da Era Híbrida. Ao longo da carreira, o asturiano conquistou 17 triunfos pela Renault — com a qual levou seus dois títulos —, quatro com a McLaren e outros 11 pela Ferrari.

A primeira vez que Alonso subiu ao lugar mais alto do pódio aconteceu em 2003, no GP da Hungria, em top-3 que ainda teve Kimi Räikkönen e Juan Pablo Montoya. O bicampeão mundial só voltaria a vencer dois anos depois, na Malásia, justamente no ano em que conquistaria seu primeiro título. No momento, seu aproveitamento é de 8,53%.

8. Nigel Mansell – 31 vitórias

O campeão da temporada de 1992 construiu sua marca quase que completamente pela Williams, já que 28 dos 31 triunfos aconteceram na equipe inglesa, entre 1985 e 1994. Os outros três, entretanto, foram com o macacão vermelho da Ferrari, com dois em 1989 e o terceiro em 1990.

A primeira vitória de Nigel na Fórmula 1 aconteceu no GP da Europa de 1985, disputado em Brands Hatch. Naquela ocasião, Senna finalizou na segunda posição com a Lotus, enquanto Keke Rosberg levou o outro carro da Williams ao terceiro lugar.

Mansell fechou sua trajetória na temporada 1995, mas a vitória derradeira veio um ano antes: no GP da Austrália de 1994, em Adelaide, o inglês superou Gerhard Berger e Martin Brundle para cruzar a linha de chegada em primeiro pela última vez. No fim, o piloto encerrou a carreira com 16,58% de aproveitamento.

9. Jackie Stewart – 27 vitórias

Sir Jackie Stewart, um dos pilotos mais importantes da história da Fórmula 1 — não apenas pelos feitos na pista, mas também pela preocupação com a segurança dos competidores —, viu seus 27 triunfos serem divididos entre quatro equipes: dois pela BRM, nove com a Matra, um na March e outros 15 pela Tyrrell.

O primeiro triunfo do britânico veio no GP da Itália de 1965, em Monza, enquanto o último aconteceu oito anos depois, no GP da Alemanha de 1973 — ano de seu último título mundial. Ao fim da carreira, Jackie se aposentou com 27,27% de aproveitamento.

10. Jim Clark – 25 vitórias

O dono do maior aproveitamento desta lista é, coincidentemente, o último do top-10 entre os maiores vencedores da história. Bicampeão da Fórmula 1 em 1963 e 1965, Clark conquistou todas as suas vitórias da carreira pela Lotus, com a primeira em 1963, no GP da Bélgica.

Com pelo menos uma vitória por ano até o dia de sua morte, em 7 de abril de 1968, o britânico assegurou seu último triunfo na Fórmula 1 no GP da África do Sul desta mesma temporada, em pódio que ainda teve Graham Hill e Jochen Rindt. Em Kyalami, o inglês se tornou o maior vencedor da história até aquele momento.

A temporada de 1968 parecia indicar o tri mundial de Clark, mas sua trajetória foi interrompida bruscamente em uma corrida da Fórmula 2 na Alemanha, quando um acidente nunca totalmente esclarecido o levou a um choque com uma árvore — naquela época, era comum pilotos de F1 participarem de corridas na F2. A versão mais aceita é de que um pneu vazio causou a perda de controle do carro. Ao fim da carreira, o aproveitamento do inglês ficou em 34,72%.

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