15 anos depois, Castroneves lembra que primeira vitória em Indianápolis veio “sem passar carro nenhum”

Em Indianápolis, Helio Castroneves falou sobre a vitória que “lembra como se fosse ontem”. Em 2001, há exatos 15 anos, o brasileiro subia pela primeira vez os alambrados do Speedway para celebrar o triunfo na maior prova de monopostos dos EUA


determinarTipoPlayer(“15871987”, “2”, “0”);

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Helio Castroneves pertence a uma lista seletíssima de pilotos da Indy que venceram mais de uma vez as 500 Milhas de Indianápolis — no caso aí são três triunfos no Speedway. E como se não bastasse o histórico de sucesso no Brickyard, o brasileiro também faz parte de um grupo ainda mais exclusivo: os dos estreantes que chegaram e foram direto beber o leite no Victory Lane do mais famoso dos ovais do mundo. Sem qualquer sombra de dúvida, o destino foi caprichoso e generoso com o paulistano, hoje com 41 anos. 

 
E a história de vitórias de Castroneves em Indianápolis começou há exatos 15 anos. Foi em um 27 de maio que Helio largou para vencer uma das mais importantes corridas de monopostos do planeta, a Indy 500. Em 2001, Helio fazia a primeira temporada com a poderosa Penske na IRL — a então Indy Racing League, a liga criada a partir da divisão da Indy no fim da década de 90. 
 
Estreando no Speedway em 2001, Helio vivia um drama para encontrar um melhor desempenho ou um que se aproximasse do companheiro Gil de Ferran. Não encontrou. Ao menos não na classificação. Saiu só de 11º no domingo, enquanto De Ferran foi quinto. Mas a história estava a seu lado.
Helio Castroneves no comando da prova (Foto: IndyCar)
É essa história que Castroneves “lembra como se fosse ontem”. “Foi uma vitória que veio depois de largar na 11ª posição. Quer dizer, nem largamos tanto na frente. Eu estava chateado também, porque estava na mesma situação, não sabia o que tinha o carro, por que não andava, se era motor. O Gil de Ferran, que era o meu companheiro de equipe, estava largando na quinta posição”, contou o piloto ao GRANDE PRÊMIO nas garagens da mesma Penske em Indianápolis. 
 
“Mas durante a prova foi bem diferente. Na verdade, não se andava tão próximo como se anda hoje. Tinha um pouco mais de espaço, era um pouco mais difícil de você pegar o vácuo. E o meu carro mudava muito, para falar a verdade”, explicou.
 
Só que uma vitória como essa não vem fácil ou de maneira simples. Quer dizer, esse roteiro precisava de uma dose de drama e apreensão antes do final. E a chuva – sempre ela – foi a responsável pelo suspense das últimas voltas no Brickyard. “Faltando 50 voltas, a gente já estava liderando a corrida, e sem passar praticamente carro nenhum. Foi meio que só na paciência”, afirmou Castroneves.
 
“Choveu, e eles paralisaram a prova, faltando 50 voltas. E eu falei: 'Pô, acaba de uma vez, está tudo molhado. Vai cair um toró aqui'”. Mas ainda não era hora. A corrida precisava seguir seu curso. 
 
Na verdade, a prova foi interrompida duas vezes por bandeira vermelha devido à chuva — que já ameaça o evento desde a manhã daquele dia. Inclusive, o pole Scott Goodyear foi uma das vítimas das condições instáveis do clima em Indy naquele fim de maio. Por isso, a corrida sofreu atrasos. Ainda assim, os pilotos cumpriram as 500 milhas.

“Aí abriu um solzinho ali entre as nuvens, e eles decidiram voltar. Eu fiquei poupando combustível durante a corrida toda. E, quando estou na liderança no último pit-stop, a gente nunca mais olhou para trás”, falou Helio, orgulhoso. 

 
A vitória também foi a 11ª da Penske no Brickyard e a primeira vez na história em que a equipe da Carolina do Norte fez uma dobradinha – Gil de Ferran foi o segundo. Além disso, fora apenas a segunda vez seguida que um rookie venceu a famosa prova.
Helio Castroneves celebra vitória na Indy 500 em 2001 (Foto: Getty Images)
Castroneves tem consciência do que aquela prova representou para sua carreira e, voltando à atualidade, acha que sua pilotagem mudou pouco nestes 15 anos, às vésperas de tentar novamente a quarta vitória na Indy 500, o que o colocaria em pé de igualdade com lendas como Al Unser, Rick Mears e AJ Foyt.
 
“Não foi o que eu mudei”, disse Helio ao GP. “Na verdade, o jeito de pilotar permaneceu praticamente o mesmo, mas os carros mudaram. Naquela época, sendo um pouco mais paciente, você tinha mais oportunidades de fazer coisas melhores que hoje. Como os carros mudaram demais, antes era uma maratona, agora é uma corrida de 100 m que dura praticamente a maratona”, acrescentou. 
 
Quer dizer, as 500 Milhas se transformaram quando em uma prova de sprint. “Você precisa ficar no limite ali por quase três horas, arriscando muito nas ultrapassagens, então foi tudo isso que mudou muito. Quer dizer, não foi o Helio que mudou muito”, encerrou.
 
Ainda bem.
 
#GALERIA(5678)
PADDOCK GP #30 DEBATE INDY, F-E E MOTOGP

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.