Allmendinger agradece chance de testar com Penske e diz: “Amaria que isso levasse a algumas corridas”

Seis anos depois, AJ Allmendinger voltou a andar em um carro da Indy nesta terça-feira (19), em Sebring. O norte-americano participou do primeiro dia de treinos coletivos de 2013 com a Penske e revelou que estava um tanto ansioso.

Piloto do time na Nascar em 2012, Allmendinger não completou a temporada, suspenso que foi após ser flagrado no exame antidoping. O competidor de 31 anos, então, passou com sucesso pelo programa de reabilitação do certame e ficou liberado para voltar a competir. Porém, pode mudar de ares e disputar algumas provas nos monopostos.

AJ Allmendinger no carro da Penske em Sebring (Foto: IndyCar/LAT USA)

Presidente da Penske, Tim Cindric indicou que, caso Allmendinger se destaque nos treinos, pode correr na etapa do Alabama e nas 500 Milhas de Indianápolis. Para a corrida do circuito de Barber, ele se beneficiaria de um teste marcado para os dias 12 e 13 de março, três semanas antes. “Amaria que isso levasse a algumas corridas, especialmente Indianápolis”, declarou o veterano. A temporada 2013 da Indy vai começar em 24 de março, em São Petersburgo, na Flórida.

A respeito do treino desta terça, Allmendinger falou que seu “coração estava batendo rápido” em Sebring. “Estou procurando pela melhor oportunidade. Ela, lentamente, voltou para mim”, disse.

Há seis temporadas competindo somente em carros de turismo, o piloto brincou antes de entrar pela primeira vez no DW12: “Como entro nessa coisa?”. A resposta de Cindric foi no mesmo tom jocoso: “Apenas tome cuidado para não quebrar nada. Lembre-se que o objetivo é começar aqui e parar aqui”.

AJ traçou um paralelo entre o turismo e o monoposto da Indy. “Tudo parece realmente rápido. Um carro da Nascar é mais potente, mas, por causa do peso, essa sensação de velocidade é muito diferente. Em um carro de Indy em uma pista de rua, parece que tem 1500 cavalos”, exclamou.

Allmendinger agradeceu ao apoio dos titulares da Penske, Will Power e Helio Castroneves, além do dono da escuderia, Roger Penske. “Will e Helio me receberam em sua equipe de braços abertos. Estou, definitivamente, feliz por estar aqui”, relatou.

Sobre o chefão, disse: “Pelo o que eu enfrentei no ano passado, ter Roger me pedindo para vir aqui e dirigir um de seus carros é uma atenuação. Neste processo, aprendi muito sobre mim mesmo e como ser uma pessoa melhor. Tudo o que posso fazer é cuidar de mim mesmo e das coisas que posso controlar”.

“Esperar [por um convite] para correr não importa. Apenas ficarei pronto fisicamente e mentalmente para quando ligarem”, completou Allmendinger.