Como parte de seu programa, a McLaren convocou Stoffel Vandoorne, ex-piloto de Fórmula 1 e que compete atualmente pela Fórmula E, para realizar testes na Indy pela equipe nos próximos meses, assim como Nico Hülkenberg o fez na última segunda-feira (25), em Barber.
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Vandoorne tem histórico recente com a McLaren. Antes de partir para a FE, era piloto reserva da equipe de Woking na F1 e ganhou a titularidade em 2017, ao lado de Fernando Alonso. No entanto, ficou apenas um ano na equipe — que também passava por um momento ruim —, quando Lando Norris foi anunciado para a temporada seguinte.
Assim, em 2018, o piloto belga partiu para a categoria elétrica e tem duas temporadas completas. Na primeira delas, foi bem e terminou como vice-campeão, sendo superado apenas por António Félix da Costa, da DS Techeetah. Já em 2021, mesmo tendo vencido uma corrida, Vandoorne fechou o campeonato apenas em nono lugar. Para piorar, seu companheiro de equipe na Mercedes, Nyck de Vries, conquistou o título mundial, despontando também para a possibilidade real de ascender à F1 em 2021.
Agora, testando oportunidades para o futuro, Taylor Kiel, presidente da McLaren na Indy, lembrou das ambições da equipe em ter três carros para 2023. Por isso, ele explica que a temporada seguinte vai ser de transição, e precisará analisar todas as opções possíveis — Vandoorne, portanto, pode ser uma delas.
“Temos dito publicamente que nossa ambição é ser uma equipe de três carros em 2023, então acho que estamos olhando para 2022 como um ano de transição”, disse ele, em entrevista à revista norte-americana RACER. “Portanto, não estamos nos comprometendo com nada neste momento, mas estamos avaliando todas as opções”, acrescentou.
“Realmente, a bola está do nosso lado. Temos tido muito interesse, muitas pessoas têm batido à nossa porta, mas vamos trabalhar nisso e descobrir o que é melhor para o nosso programa”, seguiu ele.
“Com certeza, tivemos [interesse na F1], e acho que ajuda ter nossa equipe no paddock da F1 também. Então Stoffel obviamente tem algumas conexões com a equipe. Acho que vamos tentar fazer algo com ele. Ele é certamente um piloto de corrida talentoso, mas temos pessoas chegando de todos os lugares. É um momento empolgante para nós, como equipe e organização. É apenas a trajetória de crescimento em que estamos no momento. Muito para digerir, muito para analisar, mas certamente muitas perspectivas empolgantes”, concluiu.