Lundgaard enaltece “convite salvador” da RLL para Indy: “Não teria pilotado em 2022”
Ex-piloto da academia da Alpine, Christian Lundgaard se mostrou convicto da decisão de migrar para a Indy e disse que convite da RLL foi "salvador". O dinamarquês também destacou o progresso de sua equipe no GP de Indianápolis 1
Christian Lundgaard mostrou, no último fim de semana, porque é considerado um dos mais talentosos pilotos da Indy na atualidade. O dinamarquês conquistou a pole-position na classificação do GP de Indianápolis 1 e se manteve consistente durante toda a corrida no último sábado (13), embora tenha terminado na quarta posição, ou seja, fora do pódio. Álex Palou foi o vencedor da etapa, seguido de Pato O’Ward e Alexander Rossi.
O jovem de 21 anos conseguiu todos esses feitos estando a bordo do carro da RLL, que figura como uma equipe intermediária do grid, atrás de Ganassi, Penske, Andretti e McLaren. A escuderia que carrega o nome do ex-piloto e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 1986, Bobby Rahal, tem enfrentado problemas com o pacote desde o início da temporada, mas Lundgaard em nenhum momento reclamou.
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A resiliência passa diretamente pela gratidão, já que o dinamarquês vinha sendo pouco aproveitado na academia de pilotos da Alpine, da Fórmula 1, onde permaneceu de 2017 a 2022. O campeão da F4 da Espanha em 2017 e 12º da F2 em 2021 considera que tomou a decisão correta de migrar para a categoria automobilística americana.
“100% [certo da minha decisão]. Eu não teria pilotado em 2022 se não tivesse vindo para cá. Eu acho que você pode chamar isso de salvador”, disse Lundgaard, que ainda vê a pole-position conquistada em Indianápolis como uma prova do seu potencial.
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“Honestamente, é incrível conseguir a minha primeira pole-position, mas dito isso, Jack [Harvey] foi quarto e Graham [Rahal] foi oitavo. Esta foi a melhor classificação que tivemos nesses dois anos em que fomos companheiros de equipe. Acho que isso mostra o quanto estamos progredindo”, afirmou.
“Meu pódio aqui no ano passado foi um grande alívio para mim e para a equipe. Eu sabia da minha capacidade de terminar no pódio. Eu sei do que sou capaz. Mas entregar [o pódio em 2022] para a equipe é o que mais significou para mim, e isso agora [a pole-position] também. Todo mundo trabalha tão duro. Construímos uma nova instalação. Não deu resultado até agora, então vamos continuar cavando fundo” completou.
O circuito misto de Indianápolis tem sido o “pote de ouro” para Lundgaard. Em 2021, ele fez a sua estreia na Indy e na RLL neste mesmo traçado e alcançou um surpreendente quarto lugar na classificação. No ano passado, o dinamarquês chegou ao pódio, na segunda posição, atrás apenas de Rossi. Por fim, nesta temporada, uma pole e o quarto lugar.
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Mas o dono do carro #45 quer se tornar competitivo também em outros circuitos: “Todos nós [da RLL] fomos competitivos, então acho que o acerto fundamental do carro é rápido. Ele [o acerto] não é drasticamente diferente de qualquer outro circuito que corremos. É rápido aqui, mas precisamos torná-lo rápido em todos os outros lugares.”
Com o quarto lugar no GP de Indianápolis 1, Lundgaard pulou para a nona posição do campeonato com 111 pontos, sendo 63 a menos que o líder Palou. A Indy retorna ainda nesta semana com os testes das 500 Milhas de Indianápolis, que começam na terça-feira (17). A classificação acontece entre os dias 20 e 21 de maio. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2023.

