GUIA 2021: Grid cheio, Penske e Ganassi em expansão: as equipes e pilotos da Indy
O GRANDE PRÊMIO apresenta cara a cara no extenso grid da Indy. Todas as equipes e os pilotos estão contemplados na apresentação do guia
Após longo e tenebroso inverno, enfim é hora de começar a Indy 2021. Fazia tempo, mas a partir do próximo fim de semana, em 18 de abril, os carros voltam a circular competitivamente no circuito de Barber, estado americano do Alabama. Lá começa uma nova história, mas uma na qual a expectativa no topo do pelotão, ao menos de partida, segue parecida. O que não quer dizer que não haja curiosidade ou boas histórias à espreita. São várias.
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Como 2020 reforçou, o confronto entre Scott Dixon e Josef Newgarden, Ganassi e Penske, movem e encabeçam a corrida pelo título. Entre títulos para um lado e outro, os dois conquistaram os últimos quatro campeonatos. Já as duas equipes que os abrigam venceram todos os títulos desde que Ryan Hunter-Reay levou a Andretti à última glória, em 2012. Mais do que isso, tirando 2012, Ganassi e Penske ganharam todos os outros títulos desde 2008.
Mas essa terceira equipe grande observa. A Andretti, que veio recuperando força em anos recentes, teve um 2020 bastante ruim. Mudou, então: tirou Colton Herta de um de seus braços, a antiga Harding, e trouxe para a casa principal de vez, a operação convencional. Além disso, conta com a recuperação de Alexander Rossi após muitos golpes de azar no ano que passou.
GUIA INDY 2021
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No que diz respeito aos nomes brasileiros, 2021 oferece certo alívio após todas as incertezas do ano passado: Tony Kanaan e Pietro Fittipaldi farão os ovais, respectivamente por Ganassi e Dale Coyne. Já Helio Castroneves participa de seis etapas do campeonato defendendo a Meyer Shank, incluindo a Indy 500.
Os pilotos que dividirão os carros com Kanaan e Fittipaldi – e não correm nenhum oval – são duas das grandes histórias da temporada. Na Ganassi, Jimmie Johnson, lenda recém-aposentada da Nascar e que faz sua estreia aos 45 anos de idade; na Coyne, Romain Grosjean, começando a vida pós-F1 e, claro, depois do acidente grotesco que quase encerrou sua vida no GP do Bahrein de 2020. Grosjean é mais um fruto do intercâmbio F1/Indy dos últimos anos, provavelmente o mais importante deles. Outro que também estreia de vez é Scott McLaughlin, que vem sendo preparado pela Penske desde o começo do ano passado. O neozelandês de 27 anos pode ser até desconhecido do grande público, mas é um fenômeno na Austrália, onde é tricampeão do tradicional Supercars. É uma temporada divertida.