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Indy 2021 chega a 7º vencedor diferente com única certeza: não ter certeza de nada

Marcus Ericsson se transformou no sétimo piloto diferente a vencer na temporada 2021 da Indy após sete corridas. Com o líder Álex Palou em dia apagadíssimo, fica cada vez mais claro que ainda não dá para se fazer prognótico algum sobre o campeonato

Marcus Ericsson comemora uma improvável vitória em Detroit (Foto: Indycar)

Marcus Ericsson comemora uma improvável vitória em Detroit (Foto: Indycar)

 
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A temporada 2021 da Indy vem, semana após semana, nos ensinando uma coisa: não confie que tudo vai seguir como estava na corrida anterior. Neste sábado (12), no GP de Detroit 1, mais um exemplo de como a categoria vive um ano de montanha-russa completa em que ninguém consegue passar muito tempo no topo.

O exemplo mais clássico é o de Álex Palou, não tem jeito. Assim como havia acontecido lá na segunda etapa do ano, logo após ter vencido na estreia, o catalão sucumbiu quando reassumiu a liderança do campeonato ao chegar em segundo na Indy 500. Em Detroit, era um dos grandes favoritos e: você viu Palou na corrida? Pois é.

Carregando uma punição de seis posições no grid por troca de motor em Indianápolis, Palou emendou com uma classificação medonha e largou de último. É verdade, observando o resultado frio, sair de 25º para acabar em 15º não é ruim, mas a performance foi para lá de tímida e, com tanta confusão que teve a corrida, dava tranquilo para ter feito um top-10.

Álex Palou teve um dia apagadíssimo (Foto: IndyCar)

Especialmente se levarmos em consideração o fato de que o vencedor da prova foi Marcus Ericsson, companheiro de Palou na Ganassi, ou então que Josef Newgarden caiu para último depois de um furo no pneu e terminou em décimo. Isso quando Palou já estava no meio do pelotão. Em resumo: dava para ter feito mais, muito mais.

Só que isso aqui não é um texto para bater no jovem Palou, muito longe disso. A realidade é que Scott Dixon já esteve na liderança e caiu, que Newgarden, Simon Pagenaud e Power estiveram mais em cima e vão caindo, enfim, é a tal montanha-russa. E nada, absolutamente nada, indica que Pato O’Ward ou Rinus VeeKay assumam a ponta e disparem na frente, afinal, é o ano da confusão.

Em Detroit, o tumulto gerou uma inédita vitória de Ericsson, aquele tipo de coisa que a gente realmente só espera de um campeonato aloprado. O sueco melhorou muito, é verdade, mas em momento algum parecia alguém capaz de brigar pelo título. Hoje, veja só, ocupa a sétima posição no geral, na frente de postulantes como Graham Rahal, Colton Herta, Power e Alexander Rossi. Está vivo, pois.

Marcus Ericsson na disputa pelo título da Indy 2021? Sim (Foto: Indycar)

No meio disso tudo, ao menos a Ganassi parece ter alguma regularidade. No grupo dos sete vencedores diferentes em sete corridas, três são da equipe. Bom sinal? Com certeza. Indicação de favoritismo no ano? Absolutamente, não.

E o oposto vale para a Penske, que segue sem nenhuma vitória em 2021. É terrível ficar na seca, não sair do zero, claro que é, mas estão lá Pagenaud e Newgarden no bolo, em posição de ataque para cima de Palou e Power estaria também não fossem doses cavalares de muito azar.

Com quase meio campeonato já realizado, a Indy 2021 só nos dá uma certeza: não tenha certeza de nada. É por isso que absolutamente qualquer coisa pode acontecer na corrida 2 de Detroit, afinal, o esperado no ano é a zebra.

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