Indy 2021 deixa brilhantismo de lado, mas empolga com equilíbrio e imprevisibilidade

A temporada 2021 da Indy não vem tendo as atuações mais maravilhosas dos últimos anos, assim como não vê nenhum piloto fazer um campeonato absolutamente fora da curva. Mas, as trocas constantes na liderança e o fato de quatro ainda estarem bem vivos na briga pelo título, fazem os fãs se empolgarem

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A Indy 2021 parte para suas duas últimas etapas com o campeonato ainda completamente aberto. E é justamente aí que está o charme de uma temporada que, tecnicamente, talvez não tenha sido tão brilhante quanto foram as últimas quatro, mas que cativa pela imprevisibilidade natural das coisas.

A pontuação atual indica bem do que estamos falando: Álex Palou lidera o campeonato com 477 pontos após 14 etapas. Para efeito de comparação, a temporada 2020 teve as mesmas 14 corridas ao todo e Scott Dixon foi campeão com 537 tentos, enquanto que Josef Newgarden alcançou 521, ambos bem acima da marca atual do catalão da Ganassi.

A classificação geral reflete o intenso sobe e desce que todo mundo vai passando em 2021, um campeonato em que é absolutamente impossível cravar um grande favorito desde o início. Voltemos a Palou, pois: já são quatro corridas terminando em uma posição pior do que o 14º lugar. Sabe quantas dessas Dixon e Newgarden, juntos, tiveram em 2020? Nenhuma.

Álex Palou é o principal candidato ao título (Foto: IndyCar)

Está claro aí que o brilhantismo não é a marca da temporada 2021, que nenhum possível campeão vai ser absolutamente incontestável. Ainda assim, não há demérito algum nisso. Nem para os pilotos, muito menos para a categoria. É que, mesmo com a pontuação meio baixa, a Indy vem entregando entretenimento e isso é o que mais importa.

O campeonato não está uma bagunça ou artificialmente emocionante, como já aconteceu em tantas outras categorias e até em outros tempos da Indy. Está simplesmente emocionante. E a briga, com quatro pilotos de perfis diferentes e três equipes envolvidas, chama a atenção a duas provas do fim.

Envolvido em uma montanha-russa nas últimas seis provas, com duas vitórias, dois bons resultados e dois abandonos, Palou ainda é o candidato mais forte da parada. Além de contar com a força da Ganassi, o catalão de 24 anos é quem tem reagido melhor às disputas mais parelhas. Não consegue disparar nunca, é verdade, mas vai sempre perto da ponta, desde a primeira corrida do ano.

Pato O’Ward é o vice-líder da Indy 2021 (Foto: Indycar)

Em segundo e só 25 pontos atrás de Palou, Pato O’Ward tem na McLaren uma força, mas também um empecilho. É que a gigante parece ter um futuro imenso pela frente na Indy, mas ainda não dá sinais de estar pronta para ser campeã. A falta de consistência, assim, tem tudo para pesar na hora do vamos ver, como já rolou em Portland.

Por fim, Josef Newgarden e Scott Dixon, que abriram o ano com jeito de que poderiam se enfrentar em um duelo, mas viram o crescimento da nova geração. Josef até faz um ótimo ano, mas a Penske não vive os melhores dias. Scott, por sua vez, não tem chamado muito a atenção, mas ainda tem chances de taça e isso, para ele, significa muito.

A Indy 2021 volta já no fim de semana, com o último misto do ano, em Laguna Seca. Depois, daqui 10 dias, encerra a temporada com o GP de Long Beach, nas ruas californianas.

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