Indy conclui negociações e formaliza sistema de charters a partir da temporada 2025
Depois de muito tempo de negociação com as equipes do grid, a Indy anunciou oficialmente a formalização do sistema de charters para a próxima temporada da categoria
A Indy confirmou oficialmente nesta segunda-feira (23) a formalização do sistema de charters a partir da próxima temporada da categoria, em 2025. No total, os donos das dez equipes do grid fecharam acordo em 25 entradas, com um máximo de três carros para algumas esquadras — em critério que se baseou nas entradas de cada time ao longo das últimas duas temporadas. Os termos do contrato foram acordados entre as partes até o fim de 2031.
Assim, as equipes que ficaram com três charters foram Andretti, McLaren, Ganassi, RLL e Penske. Por outro lado, A.J. Foyt, Dale Coyne, Ed Carpenter, Juncos e Meyer Shank terão duas entradas cada. Todas elas têm vagas garantidas em todas as corridas da categoria, exceto as 500 Milhas de Indianápolis.
A Indy tem alguns propósitos com o sistema de charters. Um deles é, de certa forma, limitar o grid. O número excessivo de carros tem gerado reclamações de equipes e pilotos em decorrência do tráfego, principalmente nos treinos livres. Também há a questão estrutural de algumas pistas, que não comportam mais do que os 27 monopostos que disputaram a temporada de 2024.
A segunda razão é criar valor para a vaga na Indy. Um exemplo que Mark Miles, CEO da Penske Entertainment, utilizou ao longo de 2024 foi a venda da Carlin para a Juncos em 2022. Na ocasião, o time britânico vendeu a estrutura e o inventário para a equipe do argentino Ricardo Juncos sem que houvesse algum valor atribuído por estar na categoria.
“Essa é uma evolução importante e demonstra a visão alinhada e otimista para o futuro do nosso esporte”, disse Miles. “Quero estender meus sinceros agradecimentos aos donos das equipes por sua colaboração e idealização desse processo. No fim, estamos satisfeitos por termos um sistema que agrega valor aos donos e aos carros que eles inscrevem”, completou.
As equipes também celebraram o acordo, e Chip Ganassi — dono da Ganassi — destacou o momento como um divisor de águas para o futuro da Indy.
“Quando você olha para trás na era moderna da Indy, você vê alguns momentos importantes”, destacou. “O primeiro deles foi a unificação do esporte, depois Roger Penske comprando a Indy. Realmente acredito que o terceiro será o sistema de charters”, afirmou.
Com a decisão, os 25 charters terão vagas diretas em todas as corridas do campeonato, que serão limitadas a 27 carros — novamente, com exceção da Indy 500. Desta forma, a Prema, que já anunciou que vai entrar na Indy em 2025, precisaria batalhar pelas duas vagas restantes.
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