Indy encontra rumo, modifica regulamento e traz novos protagonistas para ano de afirmação

Campeonato que começa no próximo domingo, 30 de março, estreia com novo formato, promete nova e interessante dinâmica e, além de manter protagonistas estelares como Scott Dixon, Will Power, Helio Castroneves e Tony Kanaan, trouxe de volta Juan Pablo Montoya e, para a Indy 500, Jacques Villeneuve. Ano promete grandes emoções

Vai ser dada a largada para a temporada 2014 da Indy (Foto: Jonathan Ferrey/Getty Images)


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A espera, enfim, acabou. Cinco meses e 11 dias depois da bandeira quadriculada para o GP de Fontana de 2013, chegou a hora das estrelas da Indy darem continuidade às páginas heroicas, ora prosaicas e polêmicas, mas sempre vibrantes, de sua longa história.
 
Quando a bandeira verde for agitada na reta principal do circuito urbano de São Petersburgo, no próximo dia 30, terá início um aguardado campeonato repleto de modificações interessantes e novidades profundas em um ano que, desde já, se imagina que será lembrado no futuro pelo marco de consolidação desta nova Indy – uma categoria que vem se recriando a duras penas após a reunificação, em 2008, e parece ter finalmente reencontrado o caminho rumo a seus dias mais gloriosos e empolgantes.
 
Embora o formato em sua essência continue sendo o mesmo e as mudanças técnicas mais impactantes tenham ficado para 2015 – como a produção dos pacotes aerodinâmicos por parte da fornecedoras Honda e Chevrolet às equipes-cliente –, o campeonato de 2014 terá uma nova dinâmica e um ritmo muito mais acelerado por conta do calendário mais curto.
 
Serão 19 provas – só seis em circuitos ovais –, com três rodadas duplas, em Detroit, Houston e Toronto, além de semanas com até três corridas e nada menos que seis provas no período entre 28 de junho e 20 de julho. A decisão do campeão também deve reservar boas emoções: ao contrário do ano passado, quando houve um grande espaço nas três rodadas finais, neste ano o mês de agosto terá três provas em três semanas seguidas: Milwaukee, no dia 17, Sonoma, no dia 24, e Fontana, no dia 30, encerrando a temporada.
 
Tudo isso porque as mentes de Mark Miles, presidente da Hulman & Co – empresa que administra a Indy – e Derrick Walker, diretor de operações da categoria, optaram por ‘enxugar’ o calendário para apenas seis meses, pensando em uma forma não só de melhorar a dinâmica da disputa do título como principalmente em otimizar a audiência: sendo realizado de março a agosto, o campeonato não cruza datas nem mede forças com a NFL, disparada a maior e mais concorrida audiência esportiva dos EUA.

 

A lista de inscritos para o GP de São Petersburgo
Largada da Indy 500 em 2013: mudanças importantes para 2014 (Foto: Getty Images)
O evento geral em Indianápolis também ganhará uma nova cara: no começo do mês de maio, a Indy correrá pela primeira vez no traçado misto do circuito, projetado originalmente para a F1 no final dos anos 1990. Na semana seguinte, começam os preparativos para a 98ª edição da Indy 500, em um programa de três semanas que inaugurará um novo formato de classificação – progressivo, com a pole sendo definida no domingo – que valerá pontos a todos os 33 classificados mais bonificação extra à turma do Fast Nine.
 
Os pilotos serão uma atração à parte. É evidente que o retorno de Juan Pablo Montoya à série que o projetou para o automobilismo mundial causou enorme frisson: desde sua saída da F1, em 2006, que o colombiano não guiava um monoposto. Foram anos guiando os gigantes carros da Nascar. Seu retorno será pela Penske, rival da Ganassi, onde correu entre 1999 e 2000, e ao lado dos fortíssimos Helio Castroneves e Will Power.
 
A equipe vermelha, contudo, não estará em má companhia neste primeiro ano de parceria com a Chevrolet: além do tricampeão Scott Dixon defendendo seu título, o carro #10 teve uma troca de peso: saiu Dario Franchitti, precocemente aposentado em função das consequências do violento acidente sofrido no fim da rodada dupla de Houston em 2013, e entrou ninguém menos que Tony Kanaan, campeão de 2004 e atual vencedor da Indy 500 – triunfo que valorizou sobremaneira seu passe. O quarteto é completado por Charlie Kimball e por Ryan Briscoe, que retorna ao time. Difícil apontar qual é o conjunto mais forte.
 
No entanto, de tantos anúncios de peso, o que acabou por roubar a cena foi o de Jacques Villeneuve de volta à categoria. Um dos pilotos mais bem sucedidos da história – campeão da Indy, da F1 e também das 500 Milhas de Indianápolis há quase duas décadas –, o canadense está inscrito pela Schmidt Peterson apenas para participar justamente da Indy 500. Sem dúvida, uma das grandes atrações da quase centenária prova norte-americana.
 
O pacote de (boas) novidades da Indy para 2014 é amplo e será apresentado de forma detalhada neste especial que o 
GRANDE PRÊMIO preparou para a abertura da temporada. Não perca nenhum detalhe e fique por dentro de tudo o que começará a ser visto na prática a partir do próximo domingo, dia 30, nas ruas de São Petersburgo. 

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