Newgarden mostra autoridade em St. Pete para provar que 2023 virou passado

Josef Newgarden bateu na mesa com autoridade em St. Pete para iniciar a trajetória pelo tricampeonato. Combinação Penske Chevrolet abre ano com força e gera preocupação na Ganassi

Um passeio. É a melhor forma de descrever o GP de St. Pete da Indy, que teve Josef Newgarden como vencedor. Após uma temporada de brilho nos ovais — inclusive com a Indy 500 — e muita oscilação no resto das pistas, Josef tratou de mostrar que já apagou o campeonato passado e está focado em finalmente tirar do papel o tricampeonato que já passou da hora de chegar.

O fim de semana em St. Pete deu algumas indicações desde os treinos livres: a Chevrolet tinha a superioridade em termos de motor. Após um 2023 em que a Honda teve a maior vantagem nos circuitos mistos e de rua, a montadora americana respondeu muito bem e colocou seus clientes em posição de evidência nas ruas da Flórida. A exceção foi a Andretti, além do surpreendente Felix Rosenqvist, de Meyer Shank.

Com o melhor carro, Newgarden emplacou uma classificação forte e teve, por larga margem, o melhor ritmo na corrida. A exceção para Josef foi após a primeira janela de pit-stops, quando todos aproveitaram o acidente de Marcus Armstrong para ir aos boxes. Mesmo saindo atrás de Rosenqvist e Colton Herta, a facilidade com que Josef tirou ambos da frente deu indicativos de como muito esforço seria necessário para tirá-lo do Victory Lane neste domingo.

O triunfo deste domingo é importante para Newgarden recuperar a confiança perdida em 2023. Os ovais sempre estarão ao seu favor, e em 2024 isso é reforçado pelo fato de 7 de 17 corridas serem neste tipo de pista, porém, a Indy também é feita pela consistência e grandes performances em circuitos de misto e de rua. Hoje, Josef voltou a ser um piloto das antigas, e esta versão tem tudo para brigar pelo tricampeonato.

Josef Newgarden venceu e é líder (Foto: Indycar)

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Ainda na trilha do domínio da Chevrolet, a Penske teve Scott McLaughlin no pódio e Will Power na quarta posição. Ambos largaram mais atrás, mas ainda do top-10, e também apresentaram um ritmo muito forte, consolidando a Penske como o carro a ser batido neste início de temporada. Só não foi um 1-2-3 da equipe de Roger por conta de Pato O’Ward. O mexicano da McLaren cresceu muito após o primeiro pit-stop e segurou a onda na reta final para um importante segundo lugar.

A frequente presença no top-3 é um trunfo importante para Pato caso queira buscar o título. Se o motor Chevrolet continuar com a força de hoje nos circuitos mistos e de rua, desbloquear vitórias passa a ser o ideal para definitivamente colocar o mexicano na disputa da Astor Cup.

E a Ganassi? Um fim de semana bem complicado com tamanho domínio da Chevrolet. Mesmo assim, Álex Palou mostrou o porquê de ser o campeão após uma temporada dominante. Apesar de não ter o melhor carro e melhor ritmo, fez uma corrida modesta e aproveitou o crescimento na hora certa para emplacar um bom sexto lugar. Scott Dixon foi Scott Dixon. Um justo nono lugar para marcar presença e não ficar muito atrás.

A Indy segue daqui duas semanas com o Desafio de US$ 1 milhão no Thermal Club, na Califórnia. Uma péssima pausa no ritmo competitivo do campeonato. De qualquer forma, daqui 1 mês, em Long Beach, Newgarden aparece com a Penske em evidência para seguir a caminhada pelo tricampeonato

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