McLaren anuncia saída de Gavin Ward e deixa Kanaan como chefe de equipe na Indy

A McLaren anunciou uma nova reestruturação na equipe da Indy para a temporada 2025 e revelou, nesta terça-feira (19), a saída de Gavin Ward. O engenheiro canadense estava no time desde 2022 e tinha o posto de chefe de equipe desde outubro de 2023. O GRANDE PRÊMIO apurou que foi oferecido o posto de diretor-técnico para Gavin, que acabou recusando e optando pela saída.

O movimento aumenta a importância interna de Tony Kanaan dentro da McLaren, soube o GRANDE PRÊMIO. Em setembro, o brasileiro foi promovido internamente ao posto de chefe de equipe adjunto, além de já desempenhar também as funções de diretor esportivo e consultor especial. Agora, vira o homem forte do CEO Zak Brown nos Estados Unidos.

“Deixo a McLaren depois de dois anos desenvolvendo uma cultura que prioriza as pessoas, destinada a superar o domínio de 20 anos das equipes campeãs na Indy”, disse Ward. “Fizemos grandes avanços durante minha gestão. Nossa temporada de 2024 na Indy entregou o maior número de vitórias na história da equipe, e ficamos a apenas duas curvas da vitória na Indy 500. A McLaren já está posicionada para ter mais sucesso, com uma escalação de pilotos estável, um recrutamento significativo na pós-temporada e mudanças organizacionais cuidadosas”, elogiou.

“Desejo a meus antigos colegas tudo de bom e espero que nosso trabalho em conjunto leve a mais vitórias dentro e fora das pistas. Planejo passar algum tempo em casa, com minha maravilhosa mulher e minhas duas filhas, enquanto analiso o que virá pela frente na carreira”, finalizou.

Como diretor-esportivo neste ano, Kanaan foi quem assumiu a decisão de dispensar Théo Pourchaire, que havia recém-chegado à McLaren, e trazer Nolan Siegel para a equipe durante a temporada — o brasileiro tomou a responsabilidade pela resolução pública mais polêmica do time. No entanto, foi desta forma que encerrou o rodízio no carro #6, iniciado com Álex Palou, que acabou por anunciar que não cumpriria o contrato com a equipe para este ano.

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Depois, David Malukas foi contratado, mas se machucou após uma queda de bicicleta e a recuperação foi muito além do tempo que o piloto inicialmente informou para os dirigentes, o que lhe rendeu a dispensa antes mesmo da estreia. Então, Callum Ilott e Pourchaire se revezarem no carro, mas o francês assumiu definitivamente o posto, até que a McLaren encerrou o acordo para dar chance a Siegel. De acordo com Kanaan, em entrevista ao GRANDE PRÊMIO, o plano inicial era ter o norte-americano, mas com intuito de andar por um ano emprestado à Juncos.

2025, por sinal, é um ano que marca mudanças fortes na McLaren. O mexicano Pato O’Ward, responsável por todas as vitórias da equipe desde o retorno ao grid da Indy, segue firme e forte, de contrato renovado. O jovem Siegel também está mantido com um contrato longo, e quem se junta aos dois é o dinamarquês Christian Lundgaard, ex-RLL, que substitui Alexander Rossi.

A Indy retorna agora somente no dia 2 de março de 2025, com o GP de São Petersburgo, no circuito de rua na Flórida, que abre a próxima temporada da categoria.

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