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A CART viveu uma temporada 1997 de consideráveis reviravoltas e muitas alternativas. Das suas 17 provas, certamente a que melhor representou o todo do campeonato foi o GP de Portland, disputado em 22 de junho daquele ano.
A corrida, marcada por uma forte chuva que caiu no circuito misto e fez a prova acabar no limite das duas horas com apenas 78 voltas disputadas, entrou para o livro dos recordes da Indy como a que teve a chegada mais apertada da história dos circuitos mistos.
Apenas 0s027 separaram Mark Blundell, da PacWest, de Gil de Ferran, da Walker, que parecia pronto para vencer a corrida. De quebra, ainda teve espaço para que Raul Boesel, da Patrick, colocasse o bico de seu carro ao lado dos dois e cruzasse a linha final 0s055 atrás do britânico vencedor da prova. Certamente uma das grandes chegadas da história da Indy.
Na chuva de Portland, Scott Pruett, Alex Zanardi e Mark Blundell (Foto: Reprodução/Twitter)
A categoria, à época, era repleta de brasileiros em seu grid. Maurício Gugelmin, por exemplo, teve uma ótima largada e foi o piloto que mais liderou voltas na corrida, ficando na dianteira por 38 giros até o momento de fazer a última parada nos boxes.
Christian Fittipaldi era um dos centros das atenções na etapa de Portland. O brasileiro ficou parado por 75 dias se recuperando de um grave acidente sofrido na etapa da Austrália, a segunda do campeonato, e só retornava no misto de Oregon.
O final da corrida foi marcado pela estratégia. Com a possibilidade de volta da chuva, De Ferran e Fittipaldi ficaram na pista com os pneus biscoito, enquanto todos os demais optaram pelos lisos. Nos giros derradeiros, Blundell e Boesel eram muito mais rápidos que os dois ponteiros e, assim, alcançaram Gil nos metros finais e protagonizaram a chegada de três carros alinhados.
A chuva castigou Portland antes da corrida da CART em 1997 (Foto: Racebyrace.com)
As 200 Milhas de Portland, que naquele ano viravam excepcionalmente 153, terminaram com a primeira vitória de Blundell na Indy e três pilotos brasileiros nas quatro primeiras posições.
"Como ninguém falava comigo depois que cruzamos a linha, achava que o Gil tivesse ganho", contou Blundell ao jornal ‘Folha de S.Paulo’.
Colados no britânico vieram De Ferran e Boesel, enquanto Fittipaldi cruzou em quarto, já mais distante da briga. Gugelmin ficou em sexto, André Ribeiro foi 13º e Gualter Salles abandonou.
Na penúltima volta, Gil de Ferran e Mark Blundell passam por Jimmy Vasser (Foto: Racebyrace.com)
"Fiquei surpreso em ter aguentado tão bem durante a corrida. Forcei bastante o ritmo e não senti as dores que esperava", comemorou o totalmente recuperado Christian também à ‘Folha de S.Paulo’.
Alex Zanardi, que se tornaria campeão da temporada 1997 da CART, era apenas o quinto colocado do campeonato depois da nona prova, empatado em 69 pontos com Jimmy Vasser e atrás de De Ferran, Michael Andretti, Greg Moore e do então líder Paul Tracy.
1997 também marcou a última temporada de dois icônicos brasileiros na Indy Lights. Tratados como grandes promessas na época, Tony Kanaan e Helio Castroneves tiveram um grande ano. O baiano foi o campeão, enquanto o paulista ficou com o vice. Ambos, na temporada seguinte, já estavam no grid da CART pela Tasman e pela Bettenhausen, respectivamente.
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