O que é e como vai funcionar Desafio do US$ 1 Milhão da Indy?

Após 16 anos, a Indy voltará a realizar um evento que não vale pontos para o campeonato. O circuito privado do The Thermal Club, localizado na região de Palm Springs, na Califórnia, receberá o Desafio do US$1 Milhão, que promete dar o maior prêmio por vitória da temporada, atrás apenas das 500 Milhas de Indianápolis. E o GRANDE PRÊMIO destrincha como vai funcionar a corrida.

O Thermal Club é um autódromo privado localizado na Califórnia, próximo ao Coachella Valley, no condado de Riverside. Desde a inauguração, foi muito utilizado para eventos promocionais. Em 2023, a Indy realizou testes coletivos de pré-temporada no local, e a estrutura foi bastante elogiada pelos pilotos. O último evento que não valeu pontos para o campeonato da Indy foi a etapa de Surfer’s Paradise, na Austrália, em 2008.

Tudo tem início na quinta-feira, quando um sorteio definirá dois grupos de pilotos que vão participar de classificação e corridas separadas. Ainda neste sorteio, membros do The Thermal Club serão selecionados para fazer parte do time de um dos pilotos durante todo o fim de semana. Inicialmente, o plano era de que os membros bancassem a premiação e, eventualmente, dividissem o valor com o piloto vencedor, mas a ideia foi descartada.

Na sexta-feira, iniciam-se os testes abertos no circuito. Ao total, serão quatro sessões divididas em dois dias e com o tempo total de 9 horas disponíveis para os pilotos. A classificação acontece durante a noite, a partir das 21h00 (de Brasília, GMT-3), onde cada um dos grupos terá 12 minutos para dar as voltas que definirão os grids das baterias de domingo.

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É importante reiterar que a separação dos grupos vai acontecer por sorteio. É diferente dos finais de semana tradicionais de corrida, onde a classificação é dividida pelos tempos mais rápidos do treino livre 2. Logo, um grupo pode ficar muito mais forte que o outro. Nesta sessão de sábado, o cronômetro só vai ser interrompido na primeira bandeira vermelha, e cada carro terá 40 segundos de acionamento do botão ‘push-to-pass’ disponíveis, algo inédito até aqui.

No domingo, acontecem as corridas preliminares que definem o grid da prova principal. Estas baterias terão 10 voltas cada ou 20 minutos de tempo corrido após a bandeira verde. Voltas dadas durante o período de bandeira amarela não vão contar, e se o pace-car entrar na pista, a posição dos carros será determinada pela última vez que passaram pela linha de chegada.

A Firestone fornecerá um jogo de pneus novo para as corridas preliminares. Os compostos da classificação só serão utilizados como reserva caso a direção de prova permita. Os pit-stops também só serão acionados para serviços de emergência. Se algum carro sofrer ajuste fora do período permitido, será desclassificado.

O top-6 de cada corrida preliminar se classifica ao evento principal. O pole será o vencedor de uma das baterias que anotou o tempo mais rápido na classificação. A prova terá duração de 20 voltas, mas separados em dois stints de 10, com uma pausa de 10 minutos em que os carros podem ser reabastecidos, além de terem asas e pneus ajustados. Não há limite de tempo. A Firestone, mais uma vez, fornecerá jogos de pneus novos a cada piloto.

Ao total, US$ 1,756 milhão (cerca de R$ 8,8 milhões) será dividido como premiação entre os 27 participantes. O vencedor levará US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões na cotação atual). O segundo colocado sairá com US$ 350 mil (R$ 1,7 milhão), o terceiro com US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão), o quarto com US$ 100 mil (R$ 502 mil) e o quinto com US$ 80 mil (R$ 402 mil). Do sexto ao 27º lugar, será pago o valor de US$ 23 mil (R$ 115 mil).

O Desafio do US$ 1 Milhão da Indy acontece entre 22 e 24 de março no circuito do The Thermal Club, na Califórnia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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