Wickens encerra, assim, uma trajetória de seis anos no DTM, onde sempre representou a Mercedes. Desde 2012, o canadense conquistou seis vitórias, cinco poles e cinco voltas mais rápidas, totalizando 15 pódios. Seu melhor ano foi em 2016, quando terminou na quarta colocação. Em 2017, Robert teve um ano mais irregular, mas ainda assim terminou em nono lugar, com uma vitória conquistada.
Sua carreira mudou a partir de 2011. Wickens foi campeão da World Series naquela temporada, superando nomes conhecidos como Jean-Éric Vergne, Alexander Rossi e Daniel Ricciardo, que disputou parte daquele ano antes de estrear na F1. O piloto, que foi forjado no programa de desenvolvimento da Red Bull também teve a chance de disputar o primeiro treino livre do GP de Abu Dhabi de 2011 pela Marussia, além de ter testado pela equipe russa e também pela Lotus — depois Caterham.
Robert Wickens deixa a Mercedes no DTM após seis anos e parte para o novo desafio na Indy (Foto: DTM)
Mas sem lugar no Mundial, o canadense aceitou uma proposta da Mercedes para correr no DTM a partir do ano seguinte, consolidando-se como um dos principais nomes da marca alemã no certame.
A expectativa é que Wickens forme dupla com seu compatriota e também amigo de infância James Hinchcliffe, que ainda não foi confirmado pela Schmidt Peterson para a temporada 2018.
Ao falar sobre seu novo desafio, o piloto deixou claro que considerou o momento da Mercedes e sua decisão de deixar o DTM ao fim do ano que vem. “Até esta temporada, eu jamais havia considerado deixar a Mercedes no DTM. Não posso agradecer suficientemente a Mercedes pelos últimos seis anos e desejo a eles o melhor para o futuro. Provavelmente, foram os seis melhores anos da minha vida”, destacou.
“Tive muitos altos e baixos no caminho, mas jamais tive um apoio tão grande de uma equipe antes. Foi uma honra representar a marca, e talvez não seja a última vez”, acrescentou o piloto, deixando a porta aberta para a chance de voltar a representar a marca no futuro. A Mercedes, além da F1, também vai centrar seus esforços na F-E.
Ulrich Fritz, chefe da Mercedes no DTM, lamentou a saída de Wickens, mas disse compreender sua decisão em razão da chance de o piloto correr na Indy. “Obviamente é uma grande pena que Rob nos deixe. Estamos perdendo um ótimo piloto e uma pessoa fantástica. Rob tem sido um membro importante da nossa equipe ao longo dos últimos seis anos. Embora sua saída obviamente nos deixe triste, nós estamos, por outro lado, felizes por ele”.
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
“A Indy vai ser uma grande experiência para Rob, e tenho certeza de que ele vai colocar sua marca na categoria também”, complementou o dirigente.
Wickens já começa a pensar nos desafios que terá em breve, sobretudo nos circuitos ovais. “Vai ser uma curva de aprendizado muito íngreme. Muitas coisas são completamente novas para mim. Eu nunca pilotei num oval antes. Como todos sabem, não pilotei carros de fórmula nos últimos seis anos, desde que estive no DTM, então tenho de avançar rapidamente, mas estou ansioso para o novo desafio”, complementou.
RITMO DE FESTA
PADDOCK GP CHEGA À EDIÇÃO 100 COM HISTÓRIAS IMPERDÍVEIS DE EDGARD MELLO FILHO
.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }
Relacionado
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular!
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.