Disputa por lugar vago e briga entre pai e filho chamam atenção na decisão do Mercedes-Benz Challenge

O Mercedes-Benz Challenge chega para sua decisão com brigas pelo título abertas nas duas classes. Cada uma delas com particularidades incomuns. Na CLA, a disputa não tem o líder do campeonato, Arnaldo Diniz Filho, que nem vai disputar a etapa final da temporada. Na C250, a disputa engloba pai e filho, os Gottschalk - o mais velho deles ao lado de Marcos Paioli - e um novato, Fábio Escorpioni, que tenta surpreender

 

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Assim como todas as categorias que estão sob as asas da Stock Car, o Mercedes-Benz Challenge vê sua decisão e o final da temporada 2016 neste domingo, 11 de dezembro, em Interlagos. Com pontuação dobrada e, desta forma, 40 pontos em disputa, as duas classes da categoria da montadora alemã estão em aberto. E as duas disputas são curiosas: uma delas, sem o líder do campeonato; a outra, entre pai e filho.

 
A classe CLA encara uma verdade inconveniente para si: Arnaldo Diniz Filho, o líder do campeonato e que parecia ter o título nos bolsos a duas etapas do final da temporada, decidiu não chegar ao autódromo de Interlagos para correr a decisão. Isso porque sofreu uma fratura na clavícula após bater em Goiânia. Sua participação estava em dúvida até o final da manhã do sábado, quando o GRANDE PRÊMIO apurou sua ausência.
 

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Dessa forma, o campeonato tem uma decisão com destino ainda mais nebuloso. Diniz ainda é o líder, tem 86 pontos e até pode ser campeão caso conte com muita, muita sorte. Luiz Carlos Ribeiro tem 76 tentos, Fernando Fortes tem 69 e Betão Fonseca tem 67. Matematicamente, com uma janela de 40 pontos abertos, dez pilotos ainda podem ser campeões. Mas a estrada é muito mais árdua para Renato Braga (58), Roger Sandoval (56), Cristian Mohr e Marcelo Hahn (53), Pierre Ventura (51) e Adriano Rabelo (50).

 
Quem recebe a primazia de assumir a ponta é o gaúcho Luiz Carlos Ribeiro. Sem vitórias no ano e depois de ter começado a temporada com muitos problemas no carro, Ribeiro agora chega como favorito. Um longo caminho para alguém que está disputando a temporada com um carro que passou um ano sem ser acelerado.
A Mercedes-Benz Challenge tem decisão neste domingo (Foto: Pedro Henrique Marum/Grande Prêmio)
"É o primeiro ano com a gente desse carro que a gente está andando. Compramos no início do ano, estava há um ano parado, e fomos muito mal nas primeiras duas etapas. Fomos nono colocados em Curitiba, nem terminamos a prova seguinte por causa de um furo no radiador, e a gente já tinha abandonado as fichas da briga por título", contou. 
 
"Mas dali para frente as coisas começaram a dar mais certo, fizemos um quinto, um segundo, um terceiro, os adversários foram tendo problemas. Agora, no final, temos tudo para vencer o campeonato como também para não vencer – porque é o sistema de pontuação dobrada. O carro está bastante bom, ontem não funcionou bem, mas encontramos alguns problemas e agora vamos ver. A ideia é terminar a corrida e fazer o melhor. Se der, deu. Se não der, vamos para o ano que vem", anunciou.
 
Apesar de Ribeiro ser o primeiro colocado do campeonato de acordo com a linha sucessória da classificação, é Fortes que aparece como nome, sem qualquer trocadilho com o sobrenome, forte para arrancar o troféu de campeão. Fernando tem o carro que se mostra mais forte após as primeiras atividades de pista em Interlagos. Concentrado e após ter uma epifania sobre o estresse, Fortes nem quer saber das contas que precisa para sagrar-se campeão.
 
"O que eu penso é: quero fazer a melhor corrida possível, o resto é consequência. Então é isso que eu quero e é nisso que eu sempre penso, minha pretensão. Vou tentar acertar, e não quero pensar muito. Me atrapalha pensar em contas. Quero acertar o carro, classificar bem e ganhar a corrida. Para mim não interessa se o Diniz vai andar [não vai], se alguém protestou. Isso contamina a gente. Eu estava nessa vibe e fiquei muito ansioso", disse.
Fernando Fortes (Foto: Fábio Davini)
"Semana passada eu estava na praia com minhas sobrinhas, dei uma desligada e pensei nisso. 'Quando a semana que vem chegar vai começar esse bafafá, fofoca e eu não quero saber disso'. Estou quieto aqui nos boxes conversando com meus amigos sobre outros assuntos, às vezes alguém me chama em outro box, eu vou, mas digo que não quero saber quando alguém vem falar dessas coisas. É o meu jeito", cravou.
 
A avaliação da temporada não foi exatamente a melhor possível. Fortes apontou erros, mas não pareceu muito irritado com o trabalho da equipe durante o ano.
 
"Minha temporada foi mediana, poderia ser melhor. Duas etapas a gente jogou fora, uma aqui em Interlagos. Eu classifiquei mal, em 12º, mas estava em terceiro quando vim aos boxes e equipe errou a cronometragem, falhou uma bateria porque não tinha backup, que custa R$ 1,00. Acabaram me liberando 3s antes do que deviam. Em Goiânia também tivemos problemas, poderia estar 16 pontos à frente em vez de 15 atrás", contou o piloto.
 
Betão Fonseca, no entanto, mostrou um certo pesar pelos problemas que o tiraram alguns pontos. Disse que poderia estar na frente do campeonato não fossem batidas.
 
"Se eu não tivesse zerado em Interlagos, quando eu recebi uma pancada enquanto era terceiro – e fui prejudicado também em Curitiba por um retardatário que tirou a mim e ao primeiro colocado -, eu estaria muito melhor, com 99 pontos, e em primeiro no campeonato", lembrou ressaltando que o fato de Diniz não correr não é grande diferencial. "É uma vantagem matemática apenas, mas numa categoria em que se larga e chega nós temos que fazer corrida para ganhar e não esquentar muito a cabeça com isso", avaliou.
Betão Fonseca (Foto: Fabio Davini)
O ponto alto da temporada de Fonseca? A forma como melhorou a consistência de ritmo de corrida. "A evolução que eu tive em ritmo de corrida foi meu melhor momento. Eu até fui rápido em 2015, mas não tinha ritmo de prova. E em alguns momentos eu tive acidentes, porque não tinha aproximação – e é importante, porque às vezes você anda grudado no companheiro, então tem que ter esse tino. Eu ganhei um pouco dessa experiência com treino graças ao nosso diretor, o Wellington Cirino."
 
Fortes crê que a primeira corrida do fim de semana em Goiânia, algo "de sonhos" foi seu grande momento. "Ponto alto na corrida 1 de Goiânia, que eu fiz uma prova de sonho. Abri 12s para o segundo colocado depois de ser líder em todos os treinos, pole e disparar na corrida. Aquela foi inesquecível."
 
Para Ribeiro, a consistência. “O ponto alto foi a regularidade. Nós não ganhamos nenhuma etapa, mas mantivemos uma excelente regularidade depois dos problemas das primeiras duas etapas."
O #111 de Marcos Paioli e Peter Gottschalk (Foto: Fábio Davini)

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C250

 
Diferente da CLA, a C250 tem um claro favorito na disputa pelo caneco. Peter Michael Gottschalk – ou como é mais conhecido pelo meio do automobilismo, Peter Tubarão – está a um término de corrida sem grandes problemas de se tornar bicampeão da categoria. E para ele, que tem 25 pontos de vantagem para segundo e terceiro colocados também num universo de 40 tentos conquistáveis, não há muito risco de perder o caneco.
 
“Fiz boa temporada, fui muito consistente, meu ano mais consistente no automobilismo, porque eu tive duas vitórias. O ano passado foi bem mais difícil, porque eu bati em duas provas e apesar de ganhar quatro corridas foi bem no limite. Esse ano eu abri uma boa vantagem, só preciso chegar em oitavo. É basicamente não correr riscos, levar o carro para casa. Não está tão no risco assim”, disse. Confirmando que seu grande trunfo na temporada foi "a consistência”.
 
Atrás de Tubarão há um empate. Com o segundo lugar pelo número de vitórias está a dupla formada pelo pai de Peter, Peter Gottschalk, e Marcos Paioli. Fábio Escorpioni também tem os 88 tentos. Há uma diferença da forma a dupla e o novato Escorpioni abordam os respectivos 88 pontos. 
 
Para Paioli e Gottschalk foi uma temporada cheia de erros próprios e da equipe – da qual Paioli é dono. Mas quando conseguiram trabalhar bem, andaram forte, o que mostra para eles que ainda têm condição de andar juntos. Algo que pretendem seguir fazendo em 2017.
 
“Temporada de muitos erros da dupla. Com muita sorte nós chegamos ao final na disputa do título. Tivemos problema de na cronometragem nos boxes, problema na cronometragem de pista. Enfim, foi um ano difícil pela quantidade de erros. Mas quando fizemos um trabalho bem feito, tivemos grande êxito. Isso que nos permitiu chegar ao final brigando. É a força do braço e do time", avaliou Paioli com a concordância de Peter Pai.
Peter 'Tubarão' (Foto: Fábio Davini)
Escorpioni, por sua vez, não podia estar mais feliz com seu primeiro ano no Mercedes-Benz Challenge. Mesmo com problemas de motor, conseguiu vencer suas melhores expectativas e chegar ao final brigando pelo título. 
 
"Tem sido fantástica e turbulenta. Tivemos um monte de problema em Goiânia, com troca de motor, e agora de novo. Mas neste primeiro ano eu nem imaginava que poderia estar aqui, longe de mim imaginar isso. Então é uma surpresa para mim também, fantástico", disse. "É um grande aprendizado para mim chegar aqui e disputar com os caras que estão correndo desde que começou o campeonato. Não tem coisa melhor que isso", seguiu. 
 
E arrematou. "E, querendo ou não, eles que estão com a pressão, eu não preciso mostrar nada para ninguém, é meu primeiro ano e está ótimo. Vamos ver o que acontece, corrida só acaba na bandeirada. Vamos esperar para ver", brincou.
 
Ainda confirmou: segue no Mercedes-Benz Challenge no ano que vem, mas na CLA. "Eu continuo na realidade não na 250. Já comprei uma CLA e continuo na Mercedes, mas em outra categoria."
 
A largada para a decisão do Mercedes-Benz Challenge acontece às 12h45 domingo.

GRANDE PRÊMIO acompanha ‘in loco’ a grande final da Stock Car com grande equipe: os jornalistas Fernando Silva, Gabriel Curty, Nathália de Vivo, Pedro Henrique Marum, Vitor Fazio e o repórter fotográfico Rodrigo Berton.

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