Em ascensão nos carros do Rali Dakar, dupla Franciosi/Gugelmin ganha sete posições na etapa de Uyuni

No sexto dia de competição, o Rali Dakar se concentrou na Bolívia, com a passagem pelo famoso Salar de Uyuni. Trata-se da maior planície de sal do mundo, com 10.582 quilômetros quadrados. Foi neste cenário que o piloto João Franciosi e o navegador Gustavo Gugelmin – representantes da Mitsubishi na categoria carros – ganharam sete posições, chegando ao 25º posto.

 

"Foi uma especial típica de Dakar, 542 km bem cansativos, com piso ruim, cruzamento de estrada, rio, pegamos areia e contornamos o Salar, com trechos e alta e baixa. Fomos costeando o Salar e foi muito prazeroso estar correndo com ele a nosso lado, aquela imensidão branca", contou Gugelmin, depois das 5h45min11s de prova.

"Conseguimos uma posição melhor e subimos na classificação geral, encostando nos outros três que estavam à nossa frente. O ASX Racing se comportou muito bem, nem pneu furado tivemos", completou.

 

A prova foi realizada entre 3.500 e 4.200 metros de altitude, onde o ar fica ainda mais rarefeito. O ritmo e o terreno mudavam constantemente, alternando entre areia e pedras.

 

Já este sábado, marcando metade da prova, é o último dia antes do descanso. A prova retorna para a Argentina, onde seguirá até o final. A próxima parada é na cidade de Salta, tradicional no roteiro da América do Sul. Mas o trecho será cansativo, com muitas travessias de rios e uma especial de 353 km.

 

"A altitude é um fator que influência muito, não só para o carro, mas para nós também. Na sétima etapa vamos andar na mesma altitude, ou ainda mais alto, e continuará a ser um dia difícil. Mas ainda bem que temos o descanso no domingo", festejou Gugelmin.