Spinelli/Haddad faz avaliação positiva da participação no Dakar, mas prevê “dias difíceis pela frente”

Guilherme Spinelli e Youssef Haddad fizeram uma avaliação positiva de sua participação no Dakar, mas destacaram que os próximos dias também guardam suas dificuldades. Dupla ocupa a 11ª colocação na classificação entre os carros

As imagens do nono estágio do Rali Dakar 2014

Única representante do Brasil na edição 2014 do Rali Dakar, a equipe Mitsubishi Petrobras segue firme na disputa. Na última terça-feira (14), Guilherme Spinelli e Youssef Haddad completaram a nona especial na 14ª colocação, mantendo o 11º lugar na classificação geral do rali.
 
Navegador do time, Haddad fez uma avaliação positiva da performance da equipe, mas ponderou que ainda é cedo para pensar na classificação geral, já que os próximos dias também serão bastante difíceis. 
Guilherme Spinelli e Youssef Haddad seguem com o 11º posto na classificação geral (Foto: Vinícius Branca/Mitsubishi)
“Chegamos bem nessa altura do Dakar, mas não podemos ficar olhando para a classificação, já que temos dias difíceis pela frente”, ponderou. “Qualquer vacilo pode nos fazer perder posições. Devemos continuar mantendo o ritmo e levar o carro até o final do rali”, continuou. 
 
Spinelli, por sua vez, explicou que a especial foi bastante desgastante, mas concluída sem problemas. “Foi uma especial bem desgastante, tipicamente do Deserto do Atacama”, comentou. “Passamos por retas intermináveis, que tinham piso acidentado e fofo, com muitos desvios pelo caminho. Provas assim parecem não render. Mas fizemos um bom dia sem imprevistos”, resumiu.
 
Antes da chegada a Iquique, os competidores passaram por um trecho de 40 km de dunas. “Não foram as dunas mais difíceis que encontramos até aqui, mas trechos como esse sempre são complicados”, frisou Haddad.
 
O ponto alto da prova foi a famosa descida da duna de Iquique, que tem mais de mil metros de altura e que marca a chegada à cidade chilena. “Acho que o mais bacana dessa descida é quando você aponta lá em cima e vê o Oceano Pacífico a sua frente”, opinou Spinelli. “As pessoas parecem formigas devido à altura da duna. No começo é bastante íngreme, mas a medida que você acelera, o terreno vai ficando cada vez mais plano”, explicou Guilherme.
 
Nesta quarta, Spinelli e Haddad têm pela frente uma especial de 631 km, disputada entre Iquique e Antofagasta. Na primeira parte do trecho cronometrado, os pilotos seguem em direção à costa do Pacífico. No trecho final, o caminho é por uma região de minas e formações rochosas.
 
“Vamos buscar completar mais uma etapa limpa, acelerando sempre na medida certa para terminar com segurança. Temos muito rali pela frente”, concluiu Guilherme.
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