Mesmo após etapa complicada no Dakar, Equipe Mitsubishi Petrobras se mantém no top-10 da classificação

Carlos Sousa e Paulo Fiuza seguem na nona colocação na classificação geral mesmo após a complicada terceira especial do Rali Dakar 2015, enquanto Guilherme Spinelli e Youssef Haddad enfrentam problemas e ficam na 31ª colocação

Um trecho bem mais curto do que a etapa da última segunda-feira, mas que trouxe muitas dificuldades para as duplas da Equipe Mitsubishi Petrobras. Entre contratempos e dificuldades na navegação, os dois ASX Racing completaram o dia e seguem no Dakar 2015.
 
Mesmo completando o dia na 18ª posição, Carlos Sousa e Paulo Fiuza permanecem entre os 10 melhores, na nona colocação, com 10h03min18 acumulados. 
 
"A especial foi muito rápida. Tivemos uma ligeira dúvida no caminho, decidimos procurar um outro percurso e acabamos atolando. Descemos do carro para colocar as pranchas de desencalhe e perdemos bastante tempo. Foi uma pena", descreve Sousa. "Mas o ASX Racing está indo bem. Só precisamos fazer algumas melhorias na suspensão. Está evoluindo", completa.
Carlos Sousa e Paulo Fiuza seguem no top-10 do Dakar (Foto: Vinícius Branca/Mitsubishi)
O trecho teve 284 km de especial, entre San Juan e Chilecito, na Argentina, passando por belíssimas regiões, cânions e por estradas repletas de pedras soltas.
 
Guilherme Spinelli e Youssef Haddad caíram para a 31ª posição no acumulado geral após enfrentarem problemas no trecho cronometrado. "Vínhamos super bem, ultrapassamos três carros e estávamos em ritmo forte. Mas faltando 120 km, quebrou o pivô da suspensão dianteira. Demoramos para fazer o reparo e seguimos com cautela redobrada", explica o piloto.
 
"Foi uma sucessão de infelicidades. Também furamos um pneu e passamos uma das entradas, perdendo tempo para achar o caminho correto. Logo depois tivemos o problema na suspensão. O parafuso também quebrou e tivemos que tirar toda a bandeja para fazer o reparo", disse Youssef. 
 
A dupla segue na prova, mas vê a chances de bons resultados diminuírem. "Vamos continuar e tentar ficar o mais próximo possível do Carlos e Paulo. Vamos torcer para eles continuarem tendo uma boa prova e os apoiando em tudo o que precisarem. Vamos fazer o melhor possível", afirma Spinelli.
 
No quarto dia, o Dakar se despede temporariamente da Argentina e cruza a Cordilheira dos Andes em direção ao Chile. A fronteira entre os dois países está a 4.800 metros de altitude, no Passo de San Francisco, um desafio a mais para os pilotos e para os veículos com o ar rarefeito. A especial começa por um trecho de mineração até entrar no Deserto do Atacama, com percurso aberto em meio à areia. Nos últimos 40 km, já será possível avistar as gigantescas dunas na chegada à Copiapó.
 
"Estamos indo em direção ao Chile com deslocamento bem grande para cruzar a fronteira e a altas atitudes. Com especial já do lado chileno, mais para o fim do dia e teremos bastante areia. Essa região de Copiapó é tradicional a presença das dunas, onde certamente encontraremos as dunas mais altas do rali e consideradas as maiores do mundo. É o momento onde o rali entra no Atacama", explica Spinelli.
 
As temidas dunas do Atacama trazem muitos desafios para os competidores. "Amanhã teremos a primeira etapa com areia e dunas. E vai depender muito do calor. Se estiver quente, a areia muito solta, macia e é pior. É uma etapa que fez parte de todos os Dakar na América do Sul e é uma caixinha de surpresa. Temos que ir com muita precaução", garante o navegador Fiuza.
 
MAIS DO QUE IDADE
A FIA divulgou as novas regras para a obtenção de superlicenças para os pilotos que têm como objetivo competir no Mundial de F1. Diante delas, o recorde que Max Verstappen estabelecerá em 2015, largando para sua primeira corrida aos 17 anos com a Toro Rosso, ficará imbatível: qualquer piloto precisará ter 18 anos completos e uma carteira de motorista para poder solicitar a superlicença. Mas o mais interessante é o sistema de pontos estabelecido pela federação, que inclui 11 categorias e dá maior peso a uma que sequer será disputada na temporada 2015: a F2.

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FÉRIAS NA FLÓRIDA
Rubens Barrichello vai disputar as 24 Horas de Daytona pela equipe Starworks em 2015, com um protótipo Riley-BMW, nos dias 24 e 25 de janeiro. O nome do piloto com mais GPs disputados na F1 e atual campeão da Stock Car no Brasil apareceu na lista de inscritos divulgada pela organização da prova norte-americana para o 'Roar Before the 24' como um dos cinco pilotos do carro 7. 'Roar' é o nome dado aos treinos que vão acontecer entre os dias 9 e 11 deste mês no traçado de Daytona.

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MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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