Retrospectiva 2019: Como fênix, MotoE renasce das cinzas para bom ano inaugural

A MotoE teve, em 2019, sua primeira temporada da história. Após um incêndio que pôs em dúvida o início do campeonato, a categoria das motos elétricas entregou um bom ano inaugural e traz grandes expectativas para 2020

O ano de 2019 viu a grande estreia da Copa do Mundo de MotoE. Como uma verdadeira Fênix, a categoria das motos elétricas conseguiu dar a volta por cima depois de um grande revés e entregou uma grande temporada de nascimento.
 
Antes mesmo da estreia, a Energica, que construiu todas as motos do campeonato, sofreu um forte golpe: durante os testes coletivos em Jerez de la Frontera, o galpão que guardava todas as máquinas acabou pegando fogo e, no incêndio, nada conseguiu ser salvo.
 
Com isso, começou uma verdadeira corrida contra o tempo para tentar colocar a MotoE na pista ainda neste ano. Para que tudo acontecesse sem grandes problemas, o calendário teve de ser adiado e ao invés do pontapé inicial em maio, aconteceu apenas em junho.
Mike di Meglio (Foto: Divulgação/MotoE)
Isso obrigou também a saída de duas etapas: Jerez e Sachsenring. Mas chegou a hora do tão esperado debut, em Sachsenring, e as coisas seguiam um pouco tumultuadas. Na classificação, pilotos não conseguiram marcar o tempo por não respeitar o tempo de saída. Na corrida, um acidente que furou o air-fence fez a prova ser encurtada.
 
Rumando para a Áustria, foi a vez da chuva ter de encerrar a disputa com menos voltas do que o previsto. Mas mesmo assim, os incidentes, naturais em uma categoria recém-criada e ainda se adaptando e criando seus ajustes, não tirou a competitividade e bom espetáculo.
 
Em um calendário composto por quatro etapas, duas em formato de rodada dupla – San Marini e Riviera de Rimini e a grande final, em Valência – corridas curtas, mas com muitas ultrapassagens deram ao público uma boa diversão nos final de semana do Mundial de Motovelocidade.
Sete Gibernau (Foto: Pons)
Enquanto isso, no grid, nomes já bastante experientes do mundo das duas rodas e também novatos tornaram as coisas bastante diferentes. Bradley Smith, Eric Granado, Sete Gibernau, Randy De Puniet e Nico Teról foram apenas alguns dos exemplos que estiveram na pista durante o campeonato.
 
E após um 2019 disputado, a última etapa tinha nada menos que 12 pilotos na briga pelo caneco. No final, Matteo Ferrari saiu como o primeiro grande campeão da história da MotoE, anotando seu nome na história da categoria. O brasileiro Granado foi o terceiro na classificação final.
 
Mesmo sem som que pode agradar aos ouvidos os mais apaixonados, a categoria das motos elétricas teve um bom ano de estreia e traz muita animação e expectativa para o próximo ano, que deve vir ainda mais ajustado e competitivo para as pistas.
 

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