3º na Itália, Rossi vê boa fase de Lorenzo como “notícia ruim” e avalia: “Temos de ser mais rápidos e mais competitivos”
Terceiro colocado no GP da Itália, Valentino Rossi reconheceu que não tinha ritmo para brigar pela vitória neste domingo (31). Italiano avaliou que a grande forma de Jorge Lorenzo é uma má notícia e destacou que precisa ser mais forte e competitivo para lutar com o companheiro de equipe
A cobertura completa do GP da Itália no GRANDE PRÊMIO |
Valentino Rossi segue com sua sequência de pódios intacta. Neste domingo (31), o italiano conquistou o terceiro posto no GP da Itália, recebendo a bandeirada 6s661 atrás de Jorge Lorenzo, que mais uma vez disparou na ponta para chegar ao seu terceiro triunfo em 2015.
Mesmo com um pódio, o titular da Yamaha não sai de Mugello feliz com o resultado, já que entende que não teve um ritmo bom o bastante para lutar pela vitória. Além disso, Lorenzo agora tem apenas seis pontos de atraso em relação a Rossi na classificação do Mundial.
Valentino Rossi vibra com resultado em casa (Foto: AP)
“Chegar no pódio não é tão mal, queremos fazer mais para tentar lutar com Jorge, mas hoje não foi possível”, disse Rossi. “O lado bom é que a nossa moto funciona muito bem. Na primeira metade da temporada eu fui mais forte, mas agora o Jorge voltou com um ritmo incrível e é o único que pode chegar ao máximo da moto e extrair todo o potencial dela”, continuou.
“Ele recuperou muitos pontos com essas três vitórias e agora estamos bem próximos. Também é verdade que a corrida de hoje foi ruim para [Marc] Márquez e outros pilotos mais próximos no campeonato, porque agora as duas Yamaha têm uma vantagem maior”, ponderou. “Isso é bom para mim, mas, ao mesmo tempo, a forma do Jorge é uma notícia ruim, porque ele é muito rápido, então para tentar lutar com ele nós temos de ser mais rápidos e mais competitivos”, considerou.
O piloto explicou que sua equipe de mecânicos e engenheiros tentou encontrar um acerto melhor para a YZR-M1, mas o esforço não deu muito certo, uma vez que a moto estava bastante difícil no início da corrida.
“Na realidade, durante o fim de semana eu não fui rápido o bastante, não foi rápido o suficiente nos treinos. Nós estávamos tendo dificuldade e tentamos mudar, mas, infelizmente, exceto por algumas boas voltas, nunca estive no topo em termos de ritmo e foi difícil”, reconheceu. “Na corrida, nós tentamos mudar alguma coisa na moto, especialmente no ponto fraco da mudança de direção, mas não funcionou — em especial no começo, porque eu tive muita dificuldade com o pneu novo e o tanque cheio”, relatou.
“Eu estava muito, muito atrás, não sei nem a posição, porque a largada não foi fantástica, então tentei me manter concentrado e pilotar ao máximo, sem arriscar muito, porque a frente não me dava um feeling muito bom”, seguiu. “Volta a volta foi ficando melhor e quando vi o segundo grupo atrás do Jorge, pensei que hoje não seria possível chegar no pódio. Mas depois vi que o grupo da frente tinha algum problema, porque a condição estava difícil hoje e acho que todos tiveram dificuldade com a dianteira”, opinou.
Mesmo sem sentir que a moto estava em seu melhor, Rossi conseguiu passar Cal Crutchlow, Andrea Dovizioso e Dani Pedrosa, mas não teve condições de alcançar Andrea Iannone para brigar pelo segundo posto.
“Tentei recuperar e passei Cal, e também foi uma boa corrida, eu me diverti. Quando cheguei, ultrapassei Dovi e Pedrosa. Queria tentar bater Andrea e, especialmente, não chegar na última volta junto com Pedrosa, porque na última curva e na reta ele era bem mais forte do que eu”, frisou. “Então eu forcei bastante, fiz algumas boas voltas e ganhei um pouco em relação a Andrea, mas entendo que meu potencial não era bom o bastante e estar no pódio aqui em Mugello é sempre ótimo”, completou.
#GALERIA(5334)
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular!
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.