Dovizioso admite dificuldades de adaptação à moto da Yamaha: “Estou perdendo muito”

Andrea Dovizioso está pela primeira vez em dez anos com uma moto da Yamaha nas mãos para a MotoGP. A adaptação ainda está longe do fim

MotoGP Unlimited (Vídeo: Divulgação/Amazon)

Dono de 15 vitórias na carreira desde que chegou à MotoGP, Andrea Dovizioso volta ao grid de maneira integral em 2022 e começará a temporada com uma moto da Yamaha, o que não fazia há dez anos. A última vez tinha sido em 2012, quando defendeu a Tech3, antes de partir para a Ducati. Agora na RNF, que foi rebatizada como SRT, o italiano trabalha para entender a máquina, mas a tarefa vem se mostrando complicada.

“Não, ainda não estou 100%. Estou melhorando, minha sensação da moto está cada vez melhor. Os últimos três dias de testes foram muito melhores que os da Malásia. Tentamos de tudo, fizemos coisas diferentes e tudo estava melhor em alguns pontos da moto. Em outras partes, ainda não”, disse à revista inglesa Autosport.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
Marc Márquez troca Cervera por Madri para tratar ombro com médico de Nadal

“O resultado final não é o que eu quero, porque quero ficar mais na frente. Fico feliz se for mais rápido. O trabalho que fizemos foi bom, então tentamos um monte de coisas e buscamos melhorar”, continuou.

Andrea Dovizioso durante testes em Mandalika (Foto: RNF)

Dovizioso chegou à equipe e à M1 no ano passado, mas apenas para as últimas cinco corridas da temporada. A partir de agora, sim, faz uma preparação tradicional para o campeonato. Após os testes coletivos de pré-temporada, entende que foi melhor na segunda sessão, na Indonésia, que na primeira, realizada na Malásia. Embora se veja em crescimento, deixa claro: ainda falta muito para estar em nível que agrade.

“Com relação à freada, estou muito melhor. Neste momento, estou melhor que Fabio [Quartararo] – e Fabio está freando muito bem. Estou feliz por encontrar a maneira de frear, isso é positivo, mas estou perdendo por muito em outras áreas. Até demais”, explicou o italiano, que perdeu lugar fixo na MotoGP ao final da temporada 2020, quando deixou a Ducati.

“A pista [de Mandalika] é um pouco estranha porque você precisa sempre ficar num determinado ângulo, então meu ponto mais fraco se torna ainda maior. Então, é isso: estou bem na hora de frear, mas perdendo muito em outras áreas de performance. Nestes três dias, senti que estava cada vez melhor por estar mais perto [das primeiras posições], mas ainda não estou confortável e é exatamente no que preciso melhorar e gerenciar os pneus de melhor maneira”, completou.

A temporada 2022 da MotoGP começa no próximo dia 6 de março com o GP do Catar, em Losail.

FÓRMULA 1: É HORA DE ACABAR COM OS LANÇAMENTOS DE CARROS?
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.